"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Ibope indica reeleição fácil de Dilma, mas rejeição dela e desgaste do governo assustam a petralhada
 

Um governo com avaliação positiva de apenas 38%, mesmo percentual dos que não votariam em Dilma Rousseff “de jeito nenhum” e a vontade manifesta de 60% dos eleitores em não quererem dar um segundo mandato a atual presidenta foram os três dados da recente pesquisa Ibope sobre a sucessão presidencial que mais chamaram a atenção dos marketeiros governistas. Apesar da máquina de poder e da propaganda oficial operando a toda energia, o governo não é bem visto.
 
Nem precisava fazer pesquisa para constatar que Dilma Rousseff é favorita à reeleição Presidencial. Os principais adversários da Dilma, até agora, se mostram inexpressivos, popular e politicamente. Assim, segundo o Ibope, para alegria da petralhada, Dilma continuaria no posto de absolutista republicana no troninho de ouro do Palácio do Planalto. Venceria a eleição no primeiro turno, se a disputa fosse agora – conforme a pesquisa Ibope realizada nos dias 17 a 21 de outubro, em 143 municípios.
 
Com visíveis dificuldades de decolagem na disputa de 2014, Aécio Neves tentou minimizar o triunfo antecipado da petista: “O fato relevante é que a avaliação positiva do governo é de apenas 38%. Um fraco desempenho frente ao enorme esforço da propaganda oficial, com uso de campanhas milionárias, sucessivas convocações de rede nacional de TV e rádio, um intensivo roteiro de viagens como candidata e anúncios superestimados de resultados do governo. Apesar de tudo isso, essa pesquisa confirma o que todas as outras vêm apontando: cerca de 60% dos eleitores não querem dar um segundo mandato a atual presidente".
 
No cenário induzido, enfrentando Aécio Neves, pelo PSDB, e Eduardo Campos, pelo PSB, Dilma faturaria 41% das intenções de voto, enquanto o tucano teria 14% e o socialista 10%. Com Marina Silva na disputa – o que não vai acontecer, a Dilma teria 39%, enquanto a ex-ministra do meio ambiente petista teria 21% e Aécio apenas 13%. Na pesquisa espontânea, Dilma Rousseff também venceria, com 21% das intenções de voto. Depois dela, segundo o Ibope, vem o nome do Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, com 7%. Marina Silva teria 6%, Aécio Neves 5% e José Serra 4%. Apenas 2% citaram Eduardo Campos entre as 2002 pessoas ouvidas pelo Ibope.
 
No quesito rejeição, José Serra seria o “vencedor”. Nada menos que 47% responderam que não votariam nele de jeito nenhum para presidente. A favoritíssima Dilma aparece neste quesito com desgastantes 38% de rejeição. Sorte dela que os adversários também são rejeitados, igualmente, pelo eleitorado. Aécio (40%), Eduardo (39%) e Marina (31%). A margem de erro da pesquisa, segundo o Ibope, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
 
De matar de rir é o comentário triunfalista do radicalóide presidente do PT: “A pesquisa de hoje é animadora, muito embora pesquisa reflita o momento, e não pode nos levar ao salto alto e a subestimar os adversários, que são poderosos e têm apoio da grande mídia monopolizada”. Falcão ainda tira onda e avalia que a pesquisa Ibope ainda não captou os efeitos do leilão do megacampo de Libra, da liberação de R$ 13 bilhões para pavimentação e saneamento no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), e medidas de desburocratização para a criação de pequenas empresas.
 
O fato concreto, já repetido pelo Alerta Total, é que Dilma só perde a eleição se a Oligarquia Financeira Transnacional – que controla e coloniza o Brasil ideológica e economicamente – não quiser. Até agora, não há sinais de que exista uma vontade dos controladores globalitários em apear a petralhada do poder. Mas, até outubro de 2014, embora seja pouco provável, isto até pode acontecer. Pelos nomes em disputa, ou fica o PT ou permanece o cenário de poder com candidatos de linha socialista Fabiana, na linha que interessa à Nova Ordem Mundial.
 
Portanto, não faz diferença alguma o resultado da corrida de jegues de 2014, disputada no hipódromo virtual das urnas eletrônicas do cassino do Al Capone. Não importa quem vença ou se o PT continuará no poder. Em decomposição moral e cada vez mais sem soberania, Brasil continuará perdendo. Um país governado por ideias fora do lugar e sem vontade de fazer um projeto nacional de desenvolvimento é condenado ao subdesenvolvimento e a à vanguarda do atraso civilizatório.
 
É lamentável, mas necessário repetir. O Brasil já era! E a Era do PT parece longe de acabar. A reeleição de Dilma é quase inevitável. A Oligarquia Financeira Transnacional ameaçou trocar a petralhada por algum candidato socialista Fabiano, tipo Eduardo Campos, Marina Silva ou Aécio Neves. No entanto, há sinais de que a troca não deva acontecer.
 
A marionete Dilma continua e continuará encenando direitinho o teatrinho de seus controladores globalitários. Seu prêmio: mais quatro anos de ilusão no poder. O azar é nosso! A riqueza é cada vez mais deles!
 
Briga dos donatários
 

Nova Censura petralha à vista


Crianças publicando
 
 
Irmã Joana Serrão convida para o lançamento de seu primeiro livro, aos 6 anos e 10 meses de idade... Parabéns aos diretores e professores do Colégio Italo Brasileiro. 

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
 
25 de outubro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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