A presidente Dilma Rousseff nomeou o jornalista Ricardo Melo para diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com mandato de quatro anos. A escolha do novo chefe do órgão ocorre no momento em que a equipe do vice-presidente Michel Temer avalia mudanças bruscas na política de comunicação, com o enxugamento dos custos da empresa, a diminuição do orçamento de publicidade das estatais e o fim da contratação de veículos limitados à divulgação de textos opinativos, caso Dilma seja afastada.
Atualmente, a empresa de comunicação do governo possui 2.563 funcionários nas redações da Agência Brasil, TV Brasil, Portal EBC, Canal NBr e oito rádios, incluindo a Nacional e a MEC, sendo 178 deles em cargos de confiança, livre provimento sem vínculo com a administração pública e um orçamento de R$ 538,5 milhões.
PRIVILÉGIOS
Em constantes movimentos de greve, empregados da EBC reclamam dos privilégios dados pelo Planalto a um seleto grupo de 51 pessoas, entre servidores de carreira e comissionados, com salários que chegam a R$ 32 mil, fora as gratificações.
Nesta quarta-feira, empregados da EBC fazem um protesto em repúdio à contratação do jornalista Sidney Rezende para âncora de um programa de notícias da emissora. O contrato está orçado em R$ 1 milhão por ano. Desse total, R$ 480 mil são para o jornalista e o restante para pagar quatro outros profissionais.
“Nós orientamos a direção a não fazer essas contratações pela situação da empresa, mas a diretoria não deu ouvidos ao conselho de administração”, afirmou Edvaldo Tuaio, representante dos empregados no conselho de administração da EBC.
“Sem demérito do profissionalismo, é preciso observar que a empresa está passando por dificuldades financeiras e deve mais de R$ 30 milhões a prestadoras de serviços e terceiros”, completou.
“Os empregados estão preocupados porque o projeto da EBC não nasceu com finalidade política, mas com a ideia de uma TV pública.”
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em seus delírios de governante, Dilma continua se comportando como se fosse continuar no poder. A nomeação é inócua e inexplicável, não serve para nada, logo será desfeita. O comportamento da ainda presidente é patético e indica que seu estado de saúde realmente inspira cuidados, como se dizia antigamente. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em seus delírios de governante, Dilma continua se comportando como se fosse continuar no poder. A nomeação é inócua e inexplicável, não serve para nada, logo será desfeita. O comportamento da ainda presidente é patético e indica que seu estado de saúde realmente inspira cuidados, como se dizia antigamente. (C.N.)
05 de maio de 2016
Tânia Monteiro e Leonencio Nossa
Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário