"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

O GLOBO TEM VERSÃO DIFERENTE E DIZ QUE SUPREMO IA MANTER CUNHA NO CARGO




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A dúvida: Teori é “mocinho” ou “bandido”?
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), planejava afastar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por liminar, nos próximos dias.

Ele é o relator do pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em dezembro. Teori antecipou a decisão para a madrugada desta quinta-feira depois que o presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, convocou para hoje o julgamento de uma outra ação no mesmo sentido, de autoria da Rede e relatada pelo ministro Marco Aurélio Mello. 

Segundo Teori, não se pode aceitar o fato de Marco Aurélio ter pedido uma vaga na pauta em caráter de urgência, sabendo que ele também era relator de um pedido parecido. 

Teori viu que crescia no tribunal a tendência de retirar Cunha apenas da linha sucessória da Presidência da República, sem afastá-lo da Presidência da Câmara. 
Na visão do ministro, essa decisão seria, no mínimo, estranha juridicamente.
ATROPELANDO O PLENÁRIO
Depois que o plenário tomasse essa decisão, ficaria complicado diplomaticamente para Teori afastar Cunha do cargo, por liminar. 
Por isso, o ministro resolveu antecipar sua decisão, atropelando o plenário. Agora, ficará diplomaticamente complicado para o plenário do STF derrubar a liminar de Teori e aplicar a fórmula fatiada — ou seja, manter Cunha no cargo, retirando-o da linha sucessória do Palácio do Planalto. A tendência, portanto, é de que o plenário mantenha a liminar concedida nesta madrugada.
Antes de conceder a liminar, Teori anunciou sua medida apenas a Lewandowski e a assessores mais próximos. 
O presidente do STF aprovou a iniciativa.
A sessão deve entrar pela noite, com o plenário do tribunal julgando se mantém ou não a liminar. Também está prevista na pauta a ação da Rede, que pede para Cunha ser afastado apenas da Presidência da Câmara, não do mandato parlamentar.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 

Bem, agora temos duas versões. 
A primeira é de Eliane Cantanhêde, do Estadão, e diz que Zavascki desfez um golpe tramado por Lewandowski e Marco Aurélio para impedir o impeachment. 

A segunda, de Carolina Brígido, em O Globo, diz que o Supremo ia manter Cunha na presidência da Câmara e Zavascki quis impedir, com apoio de Lewandowski. 

Uma das duas versões está correta e a outra, totalmente equivocada. Mas pode até ser que haja uma terceira explicação, porque a única coisa que se sabe, com certeza absoluta,  é que o Brasil vive um clima de esculhambação jurídica, por causa do Supremo.(C.N.)

05 de maio de 2016
Carolina Brígido
O Globo

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