O Brasil legal está de cabeça pra baixo depois da decisão de um juiz do Supremo Tribunal Federal de afastar do exercício do cargo o presidente da Câmara dos Deputados. O Brasil perdeu o juízo, depois que parte dele perdera a noção do que é Direito.
Este rábula que ora escreve está a cavaleiro para sustentar a afirmação acima, pois estou de acordo com o juiz Teori Zavasck em que não podemos ter na presidência daquela Casa do Povo um deputado réu de inúmeros crimes. Foi o que afirmei no meu artigo "Brasil sem noção" de 19 de abril neste mesmo site. No texto, deplorava a posição daqueles que, na votação da licença para processar Dilma Rousseff, aplaudiam Eduardo Cunha e lançavam ao inferno os que condenavam o endeusamento do herói de barro.
Nossa Constituição expressa claramente que os Poderes da República são independentes. Nem precisa ser rábula como este jornalista para entender o significado da letra da lei. A Justiça não pode fazer do Legislativo uma extensão de seus domínios. Os próprios ministros do Supremo vêm se queixando da enxurrada de justicialização de procedimentos tomados pelo Legislativo.
Este rábula que ora escreve está a cavaleiro para sustentar a afirmação acima, pois estou de acordo com o juiz Teori Zavasck em que não podemos ter na presidência daquela Casa do Povo um deputado réu de inúmeros crimes. Foi o que afirmei no meu artigo "Brasil sem noção" de 19 de abril neste mesmo site. No texto, deplorava a posição daqueles que, na votação da licença para processar Dilma Rousseff, aplaudiam Eduardo Cunha e lançavam ao inferno os que condenavam o endeusamento do herói de barro.
Nossa Constituição expressa claramente que os Poderes da República são independentes. Nem precisa ser rábula como este jornalista para entender o significado da letra da lei. A Justiça não pode fazer do Legislativo uma extensão de seus domínios. Os próprios ministros do Supremo vêm se queixando da enxurrada de justicialização de procedimentos tomados pelo Legislativo.
Ora, o Supremo Tribunal Federal dispõe de outros meios para atingir a meta que a maioria do povo civilizado do Brasil almejava: o afastamento do deputado Eduardo Cunha. Mas, não desse jeito! Interferindo abruptamente no poder decisório da Câmara dos Deputados. O STF poderia amparar a agilização do julgamento do acusado pela Comissão de Ética da Câmara e o envio imediato para votação em plenário.
Os "sem noção" vão rebater: mas Eduardo Cunha, que manobra tudo na Câmara, iria manobrar o plenário para absolvê-lo. Paciência. Engoliríamos mais esta do herói de barro, e aguardaríamos o julgamento dos processos dele pelo Supremo Tribunal, sua provável condenação, e, aí sim, a cassação de seu mandato.
Este é o caminho democrático. O único.
As alternativas não são da boa regra, diria o Padre Vieira.
05 de maio de 2016
Pedro Rogério Moreira
Este é o caminho democrático. O único.
As alternativas não são da boa regra, diria o Padre Vieira.
05 de maio de 2016
Pedro Rogério Moreira
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