A Planned Parenthood, maior rede de clínicas de aborto e serviços de contracepção dos Estados Unidos, está na mira do Congresso norte-americano e de pelo menos dois estados depois da divulgação, na semana passada, de um vídeo no qual uma das diretoras da organização fala sobre a venda de partes e órgãos de bebês abortados.
“O Congresso deve – e vai – investigar e colocar um fim nessas práticas bárbaras”, afirmou o deputado Chris Smith, no que foi seguido por vários colegas, incluindo o presidente da Casa, John Boehner.
Os governadores do Texas e da Louisiana anunciaram ações semelhantes.
O vídeo é obra do Center for Medical Progress, um grupo de jornalistas investigativos dedicado a questões ligadas à bioética, e foi gravado durante um almoço em que estavam Deborah Nucatola, diretora de Pesquisa Médica da Planned Parenthood, e membros do grupo, fingindo ser representantes de uma indústria de pesquisa biomédica. Com a maior naturalidade, enquanto come salada e toma vinho, Nucatola descreve como os médicos que realizam abortos preservam intactos órgãos vitais e membros do corpo das crianças. “Nós somos bons para conseguir coração, pulmões, fígado, porque nós sabemos, então eu não vou pressionar essa parte, eu basicamente vou pressionar abaixo, ou acima, para ver se consigo manter tudo intacto”, diz Nucatola em determinado momento.
As declarações da diretora dão a entender que se trata de fetos perfeitamente viáveis, com órgãos perfeitamente formados. A maneira de realizar os abortos para preservar os órgãos intactos, afirma o Center for Medical Progress, é muito semelhante ao chamado “aborto de nascimento parcial”, realizado em estágios finais da gestação, em que o bebê é retirado do útero sendo puxado pelas pernas; antes que apareça a cabeça, o médico faz uma incisão na base do crânio e usa um catéter de sucção para reduzir seu volume, facilitando a passagem da criança já morta.
O vídeo é obra do Center for Medical Progress, um grupo de jornalistas investigativos dedicado a questões ligadas à bioética, e foi gravado durante um almoço em que estavam Deborah Nucatola, diretora de Pesquisa Médica da Planned Parenthood, e membros do grupo, fingindo ser representantes de uma indústria de pesquisa biomédica. Com a maior naturalidade, enquanto come salada e toma vinho, Nucatola descreve como os médicos que realizam abortos preservam intactos órgãos vitais e membros do corpo das crianças. “Nós somos bons para conseguir coração, pulmões, fígado, porque nós sabemos, então eu não vou pressionar essa parte, eu basicamente vou pressionar abaixo, ou acima, para ver se consigo manter tudo intacto”, diz Nucatola em determinado momento.
As declarações da diretora dão a entender que se trata de fetos perfeitamente viáveis, com órgãos perfeitamente formados. A maneira de realizar os abortos para preservar os órgãos intactos, afirma o Center for Medical Progress, é muito semelhante ao chamado “aborto de nascimento parcial”, realizado em estágios finais da gestação, em que o bebê é retirado do útero sendo puxado pelas pernas; antes que apareça a cabeça, o médico faz uma incisão na base do crânio e usa um catéter de sucção para reduzir seu volume, facilitando a passagem da criança já morta.
Uma lei nacional proíbe o aborto de nascimento parcial nos Estados Unidos desde 2005. A Planned Parenthood e outras organizações levaram o caso à Suprema Corte, que manteve a proibição em 2007. Isso não impede Nucatola de dizer, no vídeo, que “leis são sujeitas a interpretações”.
O comércio de órgãos e partes do corpo humano, inclusive de bebês abortados, também é proibido nos Estados Unidos. A Planned Parenthood – que conta, entre seus financiadores, com o governo norte-americano – alega que apenas doa tecidos humanos, retirados dos fetos com o consentimento das gestantes, o que seria legal, embora o próprio vídeo desminta as alegações.
O que Nucatola diz com tanta naturalidade é chocante, mas é a consequência lógica da mentalidade que desrespeita o direito à vida dos mais inocentes e indefesos seres humanos, aqueles ainda por nascer. Quando se nega o consenso científico sobre a humanidade do embrião e do feto, tratando-os como “amontoados de células”; quando se usa de conceitos arbitrários como aquele segundo o qual o feto até pode ser humano, mas não é uma “pessoa”, e por isso pode ser eliminado; quando se alega a “autonomia da mulher sobre seu corpo”, ignorando que a mãe carrega dentro de si um outro ser humano, o passo seguinte é tratar este ser humano como mero objeto, inclusive passível de compra e venda.
Sem recorrer a imagens do procedimento em si, os jornalistas do Center for Medical Progress conseguiram mostrar ao mundo o horror da mentalidade abortista apenas com as palavras de um de seus defensores. Elas revelam, de uma forma macabra, o quanto é importante salvaguardar o direito à vida humana desde a concepção até a morte natural. Proteger aqueles que, como dissemos, são os mais indefesos e inocentes, sem deixar de amparar também aquelas mães que muitas vezes julgam não ter outra saída a não ser o aborto, é um poderoso sinal de que uma sociedade está no caminho certo.
20 de julho de 2015
Gazeta dop Povo, PR
O que Nucatola diz com tanta naturalidade é chocante, mas é a consequência lógica da mentalidade que desrespeita o direito à vida dos mais inocentes e indefesos seres humanos, aqueles ainda por nascer. Quando se nega o consenso científico sobre a humanidade do embrião e do feto, tratando-os como “amontoados de células”; quando se usa de conceitos arbitrários como aquele segundo o qual o feto até pode ser humano, mas não é uma “pessoa”, e por isso pode ser eliminado; quando se alega a “autonomia da mulher sobre seu corpo”, ignorando que a mãe carrega dentro de si um outro ser humano, o passo seguinte é tratar este ser humano como mero objeto, inclusive passível de compra e venda.
Sem recorrer a imagens do procedimento em si, os jornalistas do Center for Medical Progress conseguiram mostrar ao mundo o horror da mentalidade abortista apenas com as palavras de um de seus defensores. Elas revelam, de uma forma macabra, o quanto é importante salvaguardar o direito à vida humana desde a concepção até a morte natural. Proteger aqueles que, como dissemos, são os mais indefesos e inocentes, sem deixar de amparar também aquelas mães que muitas vezes julgam não ter outra saída a não ser o aborto, é um poderoso sinal de que uma sociedade está no caminho certo.
20 de julho de 2015
Gazeta dop Povo, PR
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