Sim, se você pensou no filme de Luc Besson, onde forças do mal planejam destruir a terra acertou, pois é esse mesmo o título que encima este artigo.
Inexiste a pretensão de se fazer uma análise profunda dos males que afetam nossa Pátria, pois isso exigiria algumas centenas de pesquisadores e algumas décadas de estudo e compilação de dados. O mais prático, e mesmo mais indicado será uma necropsia da Nação, para analisar as causas da morte da sociedade brasileira, já em estado comatoso.
Vivemos um momento de profundas transformações, para pior, do estado de saúde política do país. O desenvolvimento de movimentos sociais colimados com um viés comunista, tem amiúde causado transtornos a paz social e indiscutivelmente são um desafio a Lei e a Ordem, com a destruição da propriedade privada e de pesquisas científicas, anos de trabalho árduo de nossos pesquisadores.
O autointitulado movimento social MST, apoiado e financeiramente suportado pelo governo, teve em um primeiro momento, como bandeira e objetivo a reforma agrária, pois segundo seus líderes os trabalhadores rurais não possuíam sequer um pedaço de chão para plantar, um pedaço de chão para chamar de seu. É claro que o apelo é comovente, e durante certo tempo contou com o beneplácito da sociedade, entretanto essa bandeira do MST continha símbolos conflitantes.
O contrassenso residia no clamor de “ter um pedaço de terra” para chamar de seu, uma vez que contraria a filosofia comunista da “não existência da propriedade privada”, conforme lecionaram os ídolos dessa malta, professores humanistas como Lenin, Stalin, Pol Pot, Mao, Fidel, Che Guevara e outros genocidas com propósitos sociais.
A escória do MST se apoia na Carta Magna brasileira que determina que a propriedade deve ter função social. Ao se aperceberem da idiotice de sua bandeira, abandonaram a ideia inicial e começaram a invadir e destruir as propriedades produtivas, sob os auspícios do governo. Desconhecem propositadamente que a função social da propriedade é pagar impostos, e se improdutivas, impostos progressivos.
Afrontam os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, e sob a regência do governo buscam instalar o caos na Nação.
Se vivemos hoje uma situação calamitosa em termos de estabilidade social, devemos reconhecer que esta situação é resultado da ação positiva do poder executivo em instalar um regime comunista no País, que ao corromper o congresso criou uma situação de eclipse no parlamento, e muito objetivamente busca agora anular o poder judiciário.
Esse poder (o Judiciário) é o ultimo pilar da Democracia, e ao ungirem ao STF aquele que é sem nunca ter sido, fica quase pronto a obra prima. Esse que nunca passou em um exame para juiz, que afronta os princípios básicos para ter assento no tribunal, quais sejam “reputação ilibada” (esta sendo processado) e “reconhecido saber jurídico” (não passou nos exames para juiz), hoje terá assento para julgar os escabrosos casos de corrupção que destruíram a Petrobras.
Esse senhor não é o quinto integrante da Turma, MAS É SIM O QUINTO ELEMENTO, AQUELE COM MAIOR PODER DESTRUTIVO PARA O CONTRATO SOCIAL.
Vivemos um momento delicado, e o acertado seria a própria sociedade civil ter condições de efetuar o “recall” daqueles que fugiram aos princípios morais básicos, de agir em nome do povo em busca do bem comum, e transformaram as instituições em balcão de negócios.
Para que isso ocorra é preciso que a sociedade tenha a garantia de que sua vontade será respeitada, que terá o apoio das instituições militares.
Gostaria muito de acreditar que as mudanças exigidas pela sociedade civil ocorressem sem confronto com as força do Mal, mas é impossível desconhecer que o lado negro da força tem a capacidade de devorar a razão e a luz dos cérebros por ela contaminados.
SE VIS PACEM PARA BELLUM
23 de junho de 2015
Vinicio Tomei é Advogado e foi piloto da extinta VARIG.
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