A preocupação dos ideólogos do ressentimento com a desigualdade faz com que sejam criados índices com o propósito de medir a distância entre ricos e pobres.
Tais medições são fruto da equivocada visão de que se há alguém ganhando, haveria alguém perdendo.
Qualquer medição econômica que levasse efetivamente em consideração o bem estar da população, objeto da análise, não deveria medir a distância entre ricos e pobres, mas a distância daquelas pessoas da miséria.
Numa sociedade absolutamente livre, onde as trocas voluntárias por valores são espontâneas e resultado da manifestação da vontade própria de cada indivíduo, não há transações sem que haja a mútua satisfação entre os envolvidos, num processo justo de distribuição de riqueza que ocorre concomitante e constantemente sempre que um fenômeno econômico acontece.
Assim, sempre que alguém empreende para aumentar a sua riqueza, carrega junto com ele, na elevação de seu capital, todos aqueles que de forma direta ou indireta participam daquele processo produtivo, sendo, pela complexidade e capilaridade das transações, muito difícil de se visualizar até onde a geração de ganhos afeta positivamente a sociedade, mas, sem dúvida, sabe-se que afeta e melhora o nível de qualidade de vida de toda a população alcançada pelo fenômeno principal de construção de valor.
Tais medições são fruto da equivocada visão de que se há alguém ganhando, haveria alguém perdendo.
Qualquer medição econômica que levasse efetivamente em consideração o bem estar da população, objeto da análise, não deveria medir a distância entre ricos e pobres, mas a distância daquelas pessoas da miséria.
Numa sociedade absolutamente livre, onde as trocas voluntárias por valores são espontâneas e resultado da manifestação da vontade própria de cada indivíduo, não há transações sem que haja a mútua satisfação entre os envolvidos, num processo justo de distribuição de riqueza que ocorre concomitante e constantemente sempre que um fenômeno econômico acontece.
Assim, sempre que alguém empreende para aumentar a sua riqueza, carrega junto com ele, na elevação de seu capital, todos aqueles que de forma direta ou indireta participam daquele processo produtivo, sendo, pela complexidade e capilaridade das transações, muito difícil de se visualizar até onde a geração de ganhos afeta positivamente a sociedade, mas, sem dúvida, sabe-se que afeta e melhora o nível de qualidade de vida de toda a população alcançada pelo fenômeno principal de construção de valor.
Quando um novo valor é colocado à disposição do mercado, para que seja adquirido pelas pessoas, incentiva-se, de forma crescente e geométrica, que todos os que demandarem aquele bem criem, se já não o tiverem feito, e coloquem também à disposição do mercado, valores para que possam obter recursos para adquirirem, aquele recentemente criado.
Já, por outro lado, e de forma perversa, quando a distribuição de renda é feita através da coerção, não há estímulo para a necessária criação de valor para uma troca voluntária, basta que o beneficiário passivo de qualquer distribuição, aguarde que um poder determinado use de violência, expropriando o proprietário de um determinado bem e, obviamente, de seu valor, para entregá-lo injustamente a quem nada fez para merecê-lo.
É por isso que, quanto mais livre for uma sociedade, mais rica será sua população e, independentemente da distância entre ricos e pobres, ou seja, sem dar relevância à desigualdade, mais distante da miséria se encontrarão todos os indivíduos daquela sociedade. E, de outro lado, quanto mais regulada for a sociedade, caracterizada pelo alto grau de intervenção governamental, mais próxima da miséria estará toda a população, sem que as diferenças irrelevantes entre ricos e pobres sejam eliminadas.
Provavelmente, nas sociedades livres, estarão no topo da pirâmide de distribuição de renda aqueles que tiverem produzido mais valor para os demais e para si.
Nas sociedades fechadas, onde a coerção predomina, mais ricos estarão os que detém o poder da força, que não criam valor algum, criam apenas intimidação e, eventualmente, destruição.
23 de junho de 2015
Roberto Rachewsky
Provavelmente, nas sociedades livres, estarão no topo da pirâmide de distribuição de renda aqueles que tiverem produzido mais valor para os demais e para si.
Nas sociedades fechadas, onde a coerção predomina, mais ricos estarão os que detém o poder da força, que não criam valor algum, criam apenas intimidação e, eventualmente, destruição.
23 de junho de 2015
Roberto Rachewsky
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