Kátia Abreu, ministra da Agricultura, prestigiada por Dilma depois da visita ao acampamento da guerrilha rural do MST. É o governo mais cínico da história deste país.
(O Globo) A presidente Dilma Rousseff comanda, na manhã desta segunda-feira, uma reunião de coordenação de governo para avaliar o cenário político e econômico do país. Além de Dilma e do vice-presidente Michel Temer, participam da reunião os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Gilberto Kassab (Cidades), Kátia Abreu (Agricultura), Eduardo Braga (Minas e Energia), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Jaques Wagner (Defesa) e o assessor especial da Presidência Giles Azevedo.
Esta é a segunda reunião comandada por Dilma com o grupo ampliado da coordenação. Até a semana passada, somente petistas participavam da reunião. Na última segunda-feira, Dilma estreou a coordenação ampliada, com ministros de outros partidos governistas e com o vice-presidente.
Encurralada por uma dura conjunção de crises política, econômica e de popularidade, a presidente ainda não conseguiu deslanchar neste início de segundo mandato ações e programas capazes de reverter a onda negativa que se instalou desde janeiro no Palácio do Planalto. Grande parte das promessas anunciadas depois dos protestos de 2013 e na campanha à reeleição segue circunscrita à burocracia administrativa, deixando Dilma sem recursos para gerar fatos positivos para seu governo.
Pesquisa feita pelo Datafolha revelou que 84% dos brasileiros acham que a presidente Dilma Rousseff sabia da corrupção que acontecia na Petrobras, investigada pela Operação Lava Jato. O levantamento, publicado no domingo no jornal “Folha de S.Paulo” e feito nos dias 16 e 17 em todo o país, mostra ainda que, do total de entrevistados, 61% acham que a presidente deixou que a corrupção ocorresse na estatal. Outros 23% dizem que, apesar de saber, Dilma não poderia fazer nada para impedir a atuação do esquema.
23 de março de 2015
in coroneLeaks
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