Ted Cruz, 'homem mais odiado do Senado', anuncia candidatura à Presidência dos EUA
Conservador é primeiro republicano a declarar intuito de representar seu partido nas eleições presidenciais de 2016
REDAÇÃO ÉPOCA
Ted Cruz, senador pelo Texas, é o primeiro republicano a apresentar candidatura à Presidência dos Estados Unidos. Filho de imigrante cubano, nascido no Canadá, ele pertence à ala mais conservadora do partido, o Tea Party, e vai tentar convencer demais republicanos a deixá-lo representá-los nas eleições de 2016. “É hora da verdade, é hora da liberdade, é hora de reivindicar a Constituição dos Estados Unidos”, discursou, em fala reproduzida pelo New York Times.
Ainda em seu primeiro mandato como senador, Cruz é visto por republicanos e democratas como um divisor em Washington. Em abril de 2013, perfil feito pela revista Foreign Policy lhe apelidou como “o homem mais odiado do Senado”.
Meses depois, em outubro do mesmo ano, ele paralisou o governo americano com sua batalha contra o Obamacare, lei de saúde que o atual presidente, o democrata Barack Obama, colocou em vigor no país em 2010. Ele conseguiu a antipatia não só de democratas, mas da ala moderada dos próprios republicanos.
Meses depois, em outubro do mesmo ano, ele paralisou o governo americano com sua batalha contra o Obamacare, lei de saúde que o atual presidente, o democrata Barack Obama, colocou em vigor no país em 2010. Ele conseguiu a antipatia não só de democratas, mas da ala moderada dos próprios republicanos.
No anúncio da candidatura, o senador pediu para “imaginar um presidente” que repelisse o Obamacare e “defendesse a santidade da vida humana e apoiasse o sagrado matrimônio”. Discursos assim são controversos, mas têm apelo entre muitos conservadores e religiosos.
Acompanhado das duas filhas e da mulher, Heidi, Cruz abriu o discurso com biografias não dele próprio, mas dos parentes. Falou da história da mãe, a “pequena garota” que nasceu em Delaware e se tornou “pioneira em programação de computadores”, e do pai, guerrilheiro cubano que lutou ao lado de Fidel Castro e fugiu para os Estados Unidos aos 18 anos.
O senador falou das brigas entre os pais e do abuso do álcool cometido por eles para justificar que a história da família dele o enche de “esperança”. Ele próprio teve de trabalhar em dois empregos desde a adolescência para pagar US$ 100 mil em empréstimos estudantis.
O senador falou das brigas entre os pais e do abuso do álcool cometido por eles para justificar que a história da família dele o enche de “esperança”. Ele próprio teve de trabalhar em dois empregos desde a adolescência para pagar US$ 100 mil em empréstimos estudantis.
23 de março de 2015
RCN
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