Em seminário realizado na Assembléia Legislativa do Paraná, Eduardo Cunha disse que levará uma proposta de reforma política a voto no plenário da Câmara até maio.
Fará isso, segundo declarou, nem que seja “na marra”.
Hoje, o tema é debatido numa comissão especial composta em fevereiro. O grupo dispõe de 40 sessões para colocar uma proposta em pé. O prazo termina em meados de maio. Eduardo Cunha avisou:
“Ao fim dessas 40 sessões, se a comissão não tiver condições ou capacidade política de entregar um projeto, nós avocaremos a reforma para o plenário e votaremos no plenário, com ou sem parecer. Nós vamos parar aquela Casa por uma semana, de segunda a sexta-feira, se precisar vamos votar dia e noite, de madrugada, até que o voto resolva todas as divergências.”
Se prevalecer a lógica do vai ou racha, será votado um projeto elaborado em 2013 por uma comissão pluripartidária de deputados e senadores. Prevê, entre outras coisas: fim da reeleição, voto facultativo e financiamento misto da eleição, na contramão do que desejam Dilma Rousseff e o PT.
23 de março de 2015
Josias de Souza - Notícias UOL
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