O xadrez surgiu como um jogo de estratégia militar em alguma região entre a China, a Rússia e a Pérsia por volta do século III antes de Cristo, e suas regras determinam um movimento individualizado do oponente por vez e com características únicas para cada peça.
O Brasil está se transformando num jogo, cheio de estratégias, ações e principalmente trapaças. A regra vale apenas para um dos lados, e nem sempre gritar mais alto resolve a disputa, pois os juízes são parciais.
O jogo começa com movimento dos Peões. As peças vermelhas avançam duas casas agressivamente numa estratégia Kamikaze, por lados diferentes e tentam ocupar qualquer espaço mesmo fugindo às regras morais da disputa. Há quem diga que foram convocadas peças de outro tabuleiro para criar confusão e baderna em troca de pão com mortadela.
Já as peças verde-amarelas, acreditando na ética do jogo, andaram apenas uma casa com o intuito de chegar à urna eletrônica. Contudo, mal sabiam eles que essa estratégia vem sendo furada a algumas eleições, pois quem comanda o tabuleiro vermelho fraudou essa tentativa.
Num segundo movimento, os Peões verde-amarelos se organizam, saem para protestar contra essa trapaça descarada no tabuleiro.
O Cavalo é uma peça que anda em L, ou seja vai para frente ou para trás e depois para algum dos lados. Como sempre a peças vermelhas estão encarregadas de causar o terror pela causa “nobre” do MST (movimento sem tabuleiro). Eles invadem à força, roubam casas e confundem a justiça com a sua argumentação confusa cheia do direito de não agir direito.
Já nas peças verde-amarelas, os movimentos do Cavalo partem das boas intenções que se confundem entre Intervenção militar, Impeachment e a esperança do fim da corrupção.
O Bispo sai sempre pela tangente, nas peças vermelhas são líderes que nunca encaram e fazem de tudo para desviar o foco. São os responsáveis por criar editais com regras para protegidos em troca de propinas, gerenciar esquemas de corrupção e organizar os recursos ilícitos.
Já o Bispo verde-amarelo sofre bullying ao ser chamado de “Coxinha”. O termo se dá porque o movimento pela tangente corresponde a quem produz, é empreendedor, independente das dificuldades, é o que chamamos de real classe média, que é a grande arrecadadora de impostos e que promove a economia do tabuleiro.
Por fim temos as torres, que são as protetoras do reino. As peças vermelhas são representadas por partidos que exalam comunismo e tentam convencer com argumentação pseudo-erudita que a igualdade de direitos é a solução do jogo. Mas há um detalhe, a torre não pode andar em diagonal, apenas para frente, para trás e para os lados.
As figuras públicas como artistas e comunicadores que formam opinião e esclarecem a realidade para todos são as torres verde-amarelas. Porém como elas respeitam as regras do jogo, sua atuação é no conta-gotas.
Por fim a rainha vermelha acha que pode mudar as regras para proteger os bispos, as torres e os cavalos e utilizar os peões como fator de terror para impor suas condições ao jogo. Aumenta impostos, sanciona leis que beneficiam países da mesma linha de pensamento corrupto e dá um jeito para que os “boatos” da sua corte desapareçam.
A rainha verde-amarela não existe, está desacreditada, está perdendo valor a cada dia que passa, ela é nossa moeda e nossa soberania.
O rei vermelho dispensa apresentação, a peça tem um pedacinho a menos no lado esquerdo. Não sabe ler e com isso justifica não saber de nada sobre as regras criadas há milhares de anos. Prefere se escorar atrás de suas torres. Algumas inclusive saíram do tabuleiro, mas mediante suas articulações ele conseguiu mudar as regras do jogo e fazê-las retornar para sempre ficar blindado.
O problema do tabuleiro verde-amarelo é que não temos um Rei. O que temos é uma ideia. Essa ideia está baseada na esperança, na fé e na força de vontade de ganhar esse jogo.
As estratégias utilizadas pelo lado vermelho são maquiavélicas e confundem a atuação na partida.
Bom, vamos ver os melhores momentos da partida, analisar e comentar:
1) Marina Silva deixa o governo e o PT e se junta a Eduardo Campos. Além de ela conhecer como funciona o tabuleiro vermelho, ela passa a ser a Rainha de novas peças (avermelhadas é verdade). Logo, cheque-mate no Eduardo Campos.
2) Urnas fraudadas, resultado muito parelho no segundo turno, com uma “impressionante virada” na última hora da apuração. Dados estatísticos claros mostram que a região Nordeste foi a quem mais confiou no lado vermelho. No entanto, essa raiz do conflito separatista na internet foi proposital para desviar o foco da fraude, gerar o ódio de brasileiros com brasileiros e justificar o uso de forças externas por parte do lado vermelho em prol da “democracia”.
3) Se existiu fraude, então não existe Impeachment, porque na verdade não há governo legítimo, há um Golpe de Estado Comunista! Se por um lado Michel Temer não poderia assumir, novas eleições podem colocar no poder novamente o Lula ou ainda mais uma das suas marionetes de volta ao jogo.
4) Na posse da rainha vermelha, somente bandeiras vermelhas. Isso faz todo sentido, mas não é ético de acordo com o jogo.
5) O lado vermelho destrói a nossa Soberania ao momento em que permite a intervenção de criminosos como Stédile e Nicolas Maduro nas regras da economia e política do país, cuja bandeira nunca foi vermelha.
Pode isso Arnaldo?
Parafraseando: “Nunca na história deste país...” se precisou tanto de um líder representativo, que gere confiança e que, se não tem solução, pelo menos que pare para pensar nas opções favoráveis, éticas e honestas.
Sinto um medo terrível de um erro conceitual que pode nomear a Persona errada para a vaga de Rei verde-amarelo, principalmente se consideramos que as maiores especulações indicam alguns que estão perdendo tempo com detalhes idiotas e não estão indo à fonte do problema.
Eu quero ganhar esse jogo, mas assim como no xadrez há que pensar muito e refletir sobre qual a melhor estratégia pois qualquer movimento errado o Brasil pode receber um cheque-mate transformando o tabuleiro numa Grande Cuba onde só existem peças de um lado pois as outras serão eliminadas.
Fabrizio Albuja é Jornalista e Professor Universitário.
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