Passamos a campanha eleitoral ouvindo Dilma Rousseff arrotar que os governos do PT colocaram 43 milhões de brasileiros na classe média. Ostentaram o número como uma vitória do modelo econômico e social implementado pelo petismo. No fundo, o que se ouvia na campanha eleitoral mentirosa de Dilma era: a classe média é nossa! Está provado que não era. Apenas foi vítima do mais escandaloso estelionato eleitoral da nossa história.
No último dia 15 de março, a classe média, tida como propriedade do petismo, foi às ruas exigir o impeachment de Dilma e o fim da corrupção no seu governo. Bastou uma manifestação para que o governo do PT passasse e demonizá-la, tratando este imenso contingente de brasileiros como se fosse uma minoria. Uma minoria golpista. Uma minoria branca. Uma minoria coxinha, que não representa a imensa pobreza do país. Dilma e o PT mentem novamente. Tentam iludir a população tornando os protestos que botaram mais de 2 milhões nas ruas uma ação da elite golpista.
Ora, pelos padrões de divisão de classes sociais que sempre sustentaram a propaganda do PT, a classe média é maioria no país. Essa "classe média golpista" que foi às ruas é formada por 55,7% dos brasileiros. Os "pobres do PT", aqueles cabresteados pelos programas sociais, somam apenas 30,9% dos habitantes do país. Estes dados são do PNAD/IBGE. portanto oficiais. Se valiam antes, também valem agora.
É inegável, olhando a divisão de classes sociais do país, que o 15 de março foi o grito da maioria do povo brasileiro. Afinal de contas, a odiada elite e a discriminada classe média somam 69,1% dos cidadãos deste país. Não é à toa que a manifestação foi a maior de todos os tempos. Por isso, no próximo dia 12 de abril, tudo indica que serão quatro milhões, pois 82% aprovam os protestos. E, novamente, terão apoio de todos os pobres deste país, enganados pelo governo do PT, como indicam as últimas pesquisas que dão 90% de ruim e péssimo para o governo Dilma Rousseff.
25 de março de 2015
in coroneLeaks
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