"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 13 de julho de 2014

MERVAL: TRAGÉDIA DO BRASIL VOLTA-SE CONTRA DILMA

 
Merval: Tragédia do Brasil volta-se contra Dilma

Colunista Merval Pereira diz que presidente Dilma Rousseff nada teria a ver com o vexame protagonizado pela Seleção brasileira na tarde de ontem no Mineirão se não tivesse tentado “afoitamente se aproveitar da Copa” em benefício de sua candidatura; “tendo feito isso de caso pensado, a tragédia de ontem volta-se também contra ela”.
 
13 de julho de 2014
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OPINIÃO!
 
Durante a semana, em vez de ficar se lamentando com a ausência de Neymar, com discursos inapropriados, bobos e palhaçadas como “nós tóis”, se os jogadores aproveitassem a situação exclusivamente para focar no jogo, o resultado poderia ser menos humilhante.
Perder não é feio. Faz parte do jogo.
Agora, perder 7 a 1, ao ritmo de uma valsa de Carl Von Werner, é vergonhoso pela apatia e pela falta de dignidade.

Em seis minutos, ainda no primeiro tempo, era como se chegasse aos ouvidos dos brasileiros o som de Cavalgada das Valquírias de Wagner, ritmando os panzers alemães enchendo a rede de Júlio Cesar com gols atrás de gols.

Com salários obscenos de milhões de euros para chutar uma bola, carrões último tipo, casas luxuosas, brincos de brilhante e colares de ouro, tatuagens grosseiras por todo o corpo, sempre a tiracolo com louras de farmácia espevitadas, são esses tipos que milhões de brasileiros desejariam transformar em heróis na partida final do próximo domingo. Ainda bem que não chegamos lá.

Os brasileiros merecem outro tipo de herói : o homem comum, esse mesmo, que consegue sobreviver apesar de um sistema educacional medíocre, de um sistema de saúde pública vergonhoso, com a violência diária ceifando vidas de gente de bem , de políticos corruptos e governos vigaristas.

(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito e articulista colaborador deste blog.
 
 
13 de julho de 2014
in graça no país das maravilhas

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