"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

GOVERNO PETISTA RESPALDA MASSACRE DE ESTUDANTES NAS RUAS DA VENEZUELA


 
Não é somente as redes sociais que estão cheias de frases de apoio de deputados petistas às crescentes violações dos direitos humanos e da democracia na Venezuela. O governo brasileiro está dando apoio oficial à repressão violenta comandada por Nicolas Maduro contra os estudantes nas ruas, com dezenas de mortes causadas pelo Exército, policia, milícias partidárias e agentes cubanos infiltrados nas manifestações. 

É fato notório que o governo venezuelano viola cláusulas democráticas fundamentais do Mercosul e, longe de condenar esta atitude, seus sócios regionais reforçaram a denúncia do Palácio Miraflores sobre uma suposta tentativa opositora de “desestabilizar a ordem democrática” no país. Entre eles, o seu principal membro: o Brasil. Da mesma forma, a Unasul deu apoio institucional a estas violações.

Na opinião do economista uruguaio José Manuel Quijano, que foi diretor da Secretaria do Mercosul nos anos de 2009 e 2010, compartilhada por analistas venezuelanos como Elsa Cardozo, professora da Universidade Central da Venezuela (UCV), que considera “irresponsável” o silêncio do bloco diante das violações dos direitos humanos que estão sendo cometidas com estudantes e opositores”. 

A postura dos parceiros de Maduro na região, que em nota oficial respaldaram o presidente bolivariano, contrasta com a de organismos como as Nações Unidas e a Organização de Estados Americanos (OEA), que manifestaram sua preocupação pela violência na Venezuela e os abusos cometidos pelo governo e forças policiais locais, confirmados por informações e imagens divulgadas nos últimos dias por ONGs locais.

Hoje haverá uma grande manifestação nas ruas da Venezuela e a ditadura chavista promete repressão como nunca antes vista. Dilma e seu governo continuam calados diante de um massacre anunciado. As mortes de hoje devem ser debitadas na conta do governo brasileiro que, como membro mais importante do Mercosul, tem a obrigação de exercer mediação e até mesmo pressão. O sangue venezuelano mancha as mãos do petismo, aliado do chavismo.
 
18 de fevereiro de 2014
in coroneLeaks

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