"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

REAL FOI A MOEDA QUE MAIS DESVALORIZOU FRENTE AO DÓLAR, EM AGOSTO

 


Muita atenção – O real foi a moeda que mais desvalorizou frente ao dólar em agosto, de acordo com estudo realizado pela CMA, empresa de tecnologia e informações financeiras, líder na América Latina.

Segundo o estudo, no mês o Real desvalorizou 5,53% em relação ao dólar norte-americano. A segunda moeda no ranking foi à rúpia indiana, com desvalorização de 5,39%.

Na comparação anual das 31 moedas monitoradas pelas Séries Econômicas da CMA, a maior desvalorização ficou por conta do Rande, moeda sul-africana. A divisa da África do Sul registra desvalorização de 21,13%, ante 18,27% do real.

O estudo também aponta que, entre as economias emergentes (BRICS), na comparação anual, somente o Yuan (moeda oficial da China) teve valorização frente ao dólar (1,72%).

Vale destacar que o movimento de alta do dólar frente às demais economias do mundo teve aceleração a partir de meados de junho deste ano, quando o governo norte-americano sinalizou com uma possível retirada dos estímulos à economia. O fato é que a depreciação forte do real frente ao dólar causado grande impacto na Balança Comercial brasileira, que registra sequência de recordes deficitários.

Para Carlos Lima, economista-chefe da CMA, a preocupação é clara: “enquanto exportamos produtos básicos, tais como, minério de ferro, soja em grão, milho em grão, farelo de soja, entre outros, e o dólar alto tem ajudado os exportadores, importamos produtos industrializados como: automóveis de passeio (que representou 36% do total importado no primeiro semestre deste ano), aparelhos transmissores e receptores de telefonia celular, entre outros”.

Dados do Ministério do Desenvolvimento apontam problemas relacionados com o Saldo da Balança Comercial:
(Fonte: CMA)
“Não por acaso, o destaque positivo ficou por conta do mercado chinês, que representou 42,6% do total exportado contra 22,3% das compras totais no período de janeiro a junho deste ano”, finaliza o economista.

22 de agosto de 2013
ucho.info

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