"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PAÍS EVOLUÍDO É ASSIM: COMO TODO O RESTO JÁ ESTÁ RESOLVIDO, AGORA O GOVERNO DISCUTE MUDANÇAS NA FÓRMULA DA CERVEJA

 
 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento começou a discutir com produtores de cerveja a instrução normativa que mudará a fórmula da cerveja.
 
A nova receita deve permitir a adição de ingredientes de origem animal como leite e mel, além de chocolate, frutas e ervas. Também pode ser autorizado o uso de cereais como arroz e milho além da cevada e lúpulo. A flexibilização do preparo é uma reivindicação dos produtores e valerá também para os países do Mercosul.
 
As discussões com o setor privado ocorrem no auditório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Após o debate com os fabricantes, o texto da instrução normativa será levado ao Mercosul. A expectativa do governo é que as alterações vigorem a partir de 2015.
 
A intenção é criar mais variedades com as alterações na fórmula de preparo da cerveja, que atualmente deve conter 55% de cevada e adição de lúpulo. Segundo o governo, o diferencial no sabor trará competitividade ao produto brasileiro e beneficiará os pequenos produtores artesanais.
 
Nada de mais, vindo desses pústulas, que já se meteram até na caipirinha, com direito até a publicação no Diário Oficial em 2008:
O regulamento, assinado pelo ministro Reinhold Stephanes, explica que os principais ingredientes são a cachaça, o limão e o açúcar. “O açúcar aqui permitido é a sacarose - açúcar cristal ou açúcar refinado -, que poderá ser substituída total ou parcialmente por açúcar invertido e glicose, em quantidade não superior a 150 g/l e não inferior a 10 g/l, não podendo ser substituída por edulcorantes sintéticos ou naturais”, detalha o texto.
 
Além disso, o regulamento do ministério informa que o limão pode ser usado em sua “forma desidratada”. A água pode ser adicionada à bebida alcoólica, mas apenas com objetivo de “padronização da graduação alcoólica do produto final”, que deve variar entre 15% e 36%.
 
Entre as normas, estão também a proibição de “adição de qualquer substância ou ingrediente que altere as características sensoriais naturais do produto final” e da “utilização de corantes”. Além disso, é proibido usar “flaconetes, sachês, conta-gotas, spray, ampolas, copos-medidas” na produção da caipirinha.

Não é uma maravilha vivermos em um país onde tudo está resolvido e com o governo tendo tempo para se dedicar a frivolidades?
 
22 de agosto de 2013

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