"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

MARINA COMEÇA A SAIR DO ARMÁRIO



Mais uma vez, recordo que Marina, de há muitos anos, funciona como agente da oligarquia financeira, chefiada pela família real britânica, notadamente em favor da criação de parques ecológicos e de reservas indígenas (inclusive com índios sendo importados para o local) em imensas áreas, que já abrangem grande parte da Amazônia, caracterizadas por seu riquíssimo subsolo, cheio de minerais preciosos e estratégicos, como nióbio e terras raras.  
 
Como se sabe, foi aprovada na ONU, há alguns anos, declaração cujo objeto é legalizar a secessão desses territórios. Mesmo que essa não seja formalizada, o fato é que brasileiros são impedidos de entrar nesses territórios, nos quais os índios são manipulados por ONGs e instituições religiosas, a serviço da oligarquia anglo-americana.
 
Alguns caciques tem estado no exterior sendo supostamente preparados para serem os respectivos governantes nominais, além de apresentados a reis da Europa, liderados pela família real britânica e a outros satélites dessa oligarquia. Claro que esses caciques serão títeres para ceder a exploração das fabulosas riquezas dos territórios em questão.
 
Portanto, ninguém mais talhada do que essa Marina, com sua cara de gente do povo, e vontade de locupletar-se com a desgraça do povo, para continuar o serviço de manter o Brasil na rota do atraso, cada vez mais atrelado à oligarquia financeira dos bancos internacionais e de seus associados menores “brasileiros”, a cevar-se das taxas de juros reais mais elevadas do mundo.
Sem falar no elevadíssimo endividamento privado (pessoas físicas e jurídicas -  em relação ao qual as taxas de juros, em geral, são múltiplos das já incríveis que incidem sobre os títulos públicos -  o fato é a jamais auditada e absurda dívida pública está num patamar no qual taxas como as atuais a tornam explosiva.
 
Já falei também que, entre as desgraças programadas com a entrega do petróleo às petroleiras do cartel mundial, está a perspectiva de o Brasil tornar-se grande exportador de petróleo. Isso implicará que os donos das divisas (essas petroleiras transnacionais) as vendam ao Banco Central, o qual, por sua vez, para enxugar a moeda entregue a essas transnacionais, emitirá títulos em quantidades absurdas.
 
Consequência: elevação em flecha da dívida interna, em mãos das companhias estrangeiras de petróleo, que ficarão em condições de arrematar o que falta desnacionalizar no Brasil, e ainda terão muito dinheiro sobrando.
 
19 de agosto de 2013
Adriano Benayon, Economista, é autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.

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