"O CABRAL PEGAVA UM DINHEIRO E MANDAVA PARA MIM", DISSE
O agente fazendário Ary Ferreira da Costa Filho, que foi assessor do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, contou nesta segunda-feira em depoimento à Justiça que recebeu entre R$ 9 e R$ 10 milhões de sobras de campanha do PMDB.
"O Cabral pegava um dinheiro e mandava para mim, isso aqui é para você. Ele me dava. Em épocas de campanha tinha muitas sobras de campanha. Tinham empresários que ajudavam eles. Eu ficava afastado dessa parte (da arrecadação). Sinceramente eu não sabia a origem", disse Costa Filho, em interrogatório.
Segundo ele, a recompensa vinha pelos serviços prestados na coordenação e campanhas eleitorais de Cabral e de outros candidatos do PMDB, como Eduardo Paes, desde os anos 90.
Costa Filho contou ainda que esteve na sede do supermercado Prezunic e da cervejaria Itaipava para acompanhar o recolhimento de pagamentos de caixa 2 em espécie que somavam mais de R$ 5 milhões de cada uma das empresas.
O acusado alegou que não recebeu o dinheiro, apenas apresentou Carlos Miranda, apontado como o 'homem da mala' do peemedebista, que seria o responsável pela arrecadação para a campanha.
Questionado pelo juiz Marcelo Bretas se ele e Cabral conversavam na prisão sobre os desdobramentos do processo, Costa Filho respondeu que não.
"O pessoal costuma dizer que é Lei de Murici, cada um cuida de si. Passo a maior parte do tempo deitado, porque tenho problema de saúde, tenho que ficar deitado", declarou.
Costa Filho está preso desde fevereiro, apontado como um dos principais operadores financeiros do esquema de lavagem de dinheiro que seria liderado pelo ex-governador. Ele também é acusado de lavar dinheiro para o ex-governador Cabral, de quem é amigo há mais de 20 anos. (AE)]
10 de julho de 2017
diário do poder
"O CABRAL PEGAVA UM DINHEIRO E MANDAVA PARA MIM, ISSO AQUI É PARA VOCÊ", DISSE (FOTO: PRF/ DIVULGAÇÃO) |
O agente fazendário Ary Ferreira da Costa Filho, que foi assessor do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, contou nesta segunda-feira em depoimento à Justiça que recebeu entre R$ 9 e R$ 10 milhões de sobras de campanha do PMDB.
"O Cabral pegava um dinheiro e mandava para mim, isso aqui é para você. Ele me dava. Em épocas de campanha tinha muitas sobras de campanha. Tinham empresários que ajudavam eles. Eu ficava afastado dessa parte (da arrecadação). Sinceramente eu não sabia a origem", disse Costa Filho, em interrogatório.
Segundo ele, a recompensa vinha pelos serviços prestados na coordenação e campanhas eleitorais de Cabral e de outros candidatos do PMDB, como Eduardo Paes, desde os anos 90.
Costa Filho contou ainda que esteve na sede do supermercado Prezunic e da cervejaria Itaipava para acompanhar o recolhimento de pagamentos de caixa 2 em espécie que somavam mais de R$ 5 milhões de cada uma das empresas.
O acusado alegou que não recebeu o dinheiro, apenas apresentou Carlos Miranda, apontado como o 'homem da mala' do peemedebista, que seria o responsável pela arrecadação para a campanha.
Questionado pelo juiz Marcelo Bretas se ele e Cabral conversavam na prisão sobre os desdobramentos do processo, Costa Filho respondeu que não.
"O pessoal costuma dizer que é Lei de Murici, cada um cuida de si. Passo a maior parte do tempo deitado, porque tenho problema de saúde, tenho que ficar deitado", declarou.
Costa Filho está preso desde fevereiro, apontado como um dos principais operadores financeiros do esquema de lavagem de dinheiro que seria liderado pelo ex-governador. Ele também é acusado de lavar dinheiro para o ex-governador Cabral, de quem é amigo há mais de 20 anos. (AE)]
10 de julho de 2017
diário do poder
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