A proposta de fim do foro privilegiado, em discussão no STF (Supremo Tribunal Federal) e no Congresso, causa inquietação na cúpula das Forças Armadas.
Os quatro comandantes militares (Chefe do Estado Maior, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica) gozam da prerrogativa. Com o fim do foro, os comandantes poderiam ser processados por um juiz de primeiro grau.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, confirma a tensão. “Essa discussão compete ao Judiciário e ao Legislativo. Mas há, de fato, uma preocupação com a perda do foro, que pode criar uma situação complicada para os responsáveis pelo comando de dezenas de milhares de homens”, afirma ele.
A preocupação dos militares já chegou ao Congresso e ao Supremo, mas sem uma proposta alternativa por parte deles. “O que for decidido obviamente será cumprido. Mas que há uma preocupação, há”, afirma Jungmann.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É inacreditável – porém, verdadeira – esta nota publicada por Mônica Bergamo. Num momento como o atual, quando se revela a podridão que infesta os três Poderes da República, os comandantes militares se igualam às autoridades civis, ao se posicionarem a favor do foro privilegiado. É um duro golpe para todos aqueles que vêem nos militares uma reserva moral do país. Os verdadeiros homens de bem não podem temer a Justiça. Pelo contrário, aqueles que exercem caros públicos precisam estar sempre dispostos a terem seus atos investigados, não importa qual seja a instância do Judiciário. Por isso, lembrando o ex-governador Francelino Pereira e o compositor Renato Russo, é preciso estar sempre insistindo na pergunta que eles imortalizaram: “Afinal, que país é esse?”. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É inacreditável – porém, verdadeira – esta nota publicada por Mônica Bergamo. Num momento como o atual, quando se revela a podridão que infesta os três Poderes da República, os comandantes militares se igualam às autoridades civis, ao se posicionarem a favor do foro privilegiado. É um duro golpe para todos aqueles que vêem nos militares uma reserva moral do país. Os verdadeiros homens de bem não podem temer a Justiça. Pelo contrário, aqueles que exercem caros públicos precisam estar sempre dispostos a terem seus atos investigados, não importa qual seja a instância do Judiciário. Por isso, lembrando o ex-governador Francelino Pereira e o compositor Renato Russo, é preciso estar sempre insistindo na pergunta que eles imortalizaram: “Afinal, que país é esse?”. (C.N.)
16 de maio de 2017
Mônica BergamoFolha
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