UNIDADE 164-SALINAS
E-MAILS DA OAS MOSTRAM ‘ATENÇÃO ESPECIAL’ COM TRIPLEX ATRIBUÍDO A LULA
TROCA DE E-MAILS FOI ENTREGUE POR LEO PINHEIRO (OAS) A MORO
Faz parte do material entregue ao juiz federal Sérgio Moro pelo empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, um e-mail de 6 de setembro de 2012 que revela ‘atenção especial’ com o triplex 164-A do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP), imóvel atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Operação Lava Jato – o que a defesa do petista nega veementemente.
A mensagem foi trocada às 18h08 daquele dia pelos executivos da empreiteira Lucas Pithon Gordilho a Telmo Tonolli, com cópia para Roberto Moreira Ferreira e Ícaro de Assunção Gomes. O assunto do e-mail é ‘apto Solaris’.
Lucas escreve. “Telmo, Seria bom sabermos qual das coberturas é a que precisamos ter atenção especial. Lucas.”
Às 21h14 do mesmo dia, Ferreira responde. “Lucas, a unidade em questão é a 164- Salinas. Abs.”
A denúncia do Ministério Público Federal, no caso triplex, aponta que após a OAS Empreendimentos assumir as obras do Solaris os nomes dos edifícios do condomínio foram trocados: o Edifício Návia passou a ser chamado de Bloco A – Salinas e o Edifício Gijon passou a Bloco B – Málaga.
A troca de correspondências faz parte do acervo de registros que o empresário entregou ao juiz da Lava Jato para reforçar o depoimento que ele fez como réu na ação penal do caso triplex.
Uma outra troca de e-mails foi entregue por Léo Pinheiro. Essas mensagens, de 28 de abril de 2014, são intituladas ‘Solaris Guarujá’ e tratam de ‘orçamento para elevador no triplex’.
Naquele dia, o então presidente da OAS Empreendimentos Fábio Yonamine escreve às 13h14. “Dr Léo, Fizemos um orçamento para a unidade que visitamos no Guarujá. Está de acordo com o projeto que lhe enviamos e inclui o elevador dentro da unidade. Vai ficar em torno de R$ 370-400 mil. Se estiver de acordo, nossa equipe está pronta para a execução. Abraço, Fabio.”
Investigadores da Lava Jato sustentam que entre as melhorias no imóvel a empreiteira teria providenciado a colocação de um elevador – o ex-presidente já negou taxativamente que tivesse solicitado o equipamento ao empreiteiro Léo Pinheiro.
Às 13h17, Antonio Carlos Mata Pires responde. “Estou com Dr. Leo. Pode avançar. Obrigado! Abraço, Antonio Carlos Mata Pires.”
Roberto Ferreira, às 16h18, dá a ordem. “Toca o pau … vou mandar um email pro joilson te copiando.”
Interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro na quarta-feira, 10, Lula confirmou ter visitado o triplex em fevereiro de 2014 acompanhado da ex-primeira-dama Marisa Letícia e de Léo Pinheiro. O petista atribuiu à Marisa interesse pelo imóvel, ‘certamente para fazer investimento’, mas afirmou que a compra não foi fechada. Segundo o ex-presidente, Marisa ‘não gostava de praia’ e ele próprio havia identificado ‘quinhentos’ defeitos no apartamento.(AE)
16 de maio de 2017
diário do poder
E-MAILS DA OAS MOSTRAM ‘ATENÇÃO ESPECIAL’ COM TRIPLEX ATRIBUÍDO A LULA
TROCA DE E-MAILS FOI ENTREGUE POR LEO PINHEIRO (OAS) A MORO
NUMA DESSAS CONVERSAS UM EXECUTIVO FALA PARA LÉO PINHEIRO O VALOR DO ORÇAMENTO COM A INCLUSÃO DO ELEVADOR NA UNIDADE. |
Faz parte do material entregue ao juiz federal Sérgio Moro pelo empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, um e-mail de 6 de setembro de 2012 que revela ‘atenção especial’ com o triplex 164-A do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP), imóvel atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Operação Lava Jato – o que a defesa do petista nega veementemente.
A mensagem foi trocada às 18h08 daquele dia pelos executivos da empreiteira Lucas Pithon Gordilho a Telmo Tonolli, com cópia para Roberto Moreira Ferreira e Ícaro de Assunção Gomes. O assunto do e-mail é ‘apto Solaris’.
Lucas escreve. “Telmo, Seria bom sabermos qual das coberturas é a que precisamos ter atenção especial. Lucas.”
Às 21h14 do mesmo dia, Ferreira responde. “Lucas, a unidade em questão é a 164- Salinas. Abs.”
A denúncia do Ministério Público Federal, no caso triplex, aponta que após a OAS Empreendimentos assumir as obras do Solaris os nomes dos edifícios do condomínio foram trocados: o Edifício Návia passou a ser chamado de Bloco A – Salinas e o Edifício Gijon passou a Bloco B – Málaga.
A troca de correspondências faz parte do acervo de registros que o empresário entregou ao juiz da Lava Jato para reforçar o depoimento que ele fez como réu na ação penal do caso triplex.
Uma outra troca de e-mails foi entregue por Léo Pinheiro. Essas mensagens, de 28 de abril de 2014, são intituladas ‘Solaris Guarujá’ e tratam de ‘orçamento para elevador no triplex’.
Naquele dia, o então presidente da OAS Empreendimentos Fábio Yonamine escreve às 13h14. “Dr Léo, Fizemos um orçamento para a unidade que visitamos no Guarujá. Está de acordo com o projeto que lhe enviamos e inclui o elevador dentro da unidade. Vai ficar em torno de R$ 370-400 mil. Se estiver de acordo, nossa equipe está pronta para a execução. Abraço, Fabio.”
Investigadores da Lava Jato sustentam que entre as melhorias no imóvel a empreiteira teria providenciado a colocação de um elevador – o ex-presidente já negou taxativamente que tivesse solicitado o equipamento ao empreiteiro Léo Pinheiro.
Às 13h17, Antonio Carlos Mata Pires responde. “Estou com Dr. Leo. Pode avançar. Obrigado! Abraço, Antonio Carlos Mata Pires.”
Roberto Ferreira, às 16h18, dá a ordem. “Toca o pau … vou mandar um email pro joilson te copiando.”
Interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro na quarta-feira, 10, Lula confirmou ter visitado o triplex em fevereiro de 2014 acompanhado da ex-primeira-dama Marisa Letícia e de Léo Pinheiro. O petista atribuiu à Marisa interesse pelo imóvel, ‘certamente para fazer investimento’, mas afirmou que a compra não foi fechada. Segundo o ex-presidente, Marisa ‘não gostava de praia’ e ele próprio havia identificado ‘quinhentos’ defeitos no apartamento.(AE)
16 de maio de 2017
diário do poder
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