Mas e agora, o que será feito?
Eis um tema recorrente por aqui: Lei Rouanet. Para além da discussão da lei em si, ou seja, da ideia de fomentar cultura por meio de renúncia fiscal, há – ou havia, como agora diz o novo ministro – um pano de fundo terrível por parte da elite cultural. Em suma: as tais celebridades.
Isso porque, na prática, os grandes montantes desse tipo de fomento iam todos para produções de gente já consagrada, que depois ainda faturava os tubos nas bilheterias.
Em entrevista a Silvio Navarro, da Veja, o atual Ministro da Cultura, Roberto Freire, reconhece o equívoco. E aponta para novos rumos.
O reconhecimento é um bom sinal. Torçamos agora para que isso mude. O ministro certamente enfrentará o corporativismo da elite artística, mas na outra trincheira estaremos todos nós.
24 de janeiro de 2017
implicante
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