"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

BAIXARIA TOTAL DA MÍDIA ESTÁ TRANSFORMANDO DONALD TRUMPEM UMMÁRTIR CONTRA O ESTABLISHMENT



Essa é a opinião de Roger Roberto, como vemos a seguir:

O que a mídia fez com Donald Trump o transformou em mártir. E o pior é que ele é, agora, um mártir sem ter feito absolutamente nada além de dizer algumas verdades que poucos tiveram coragem de dizer.

A propaganda contra o Republicano foi feita de forma tão suja e tacanha que agora, não importa o que aconteça ou o que ele faça, toda crítica feita pela imprensa será automaticamente lida pelas pessoas como mais uma notícia falsa ou coisa similar. As pessoas vão pensar que toda vez que a imprensa o atacar, significa que ele está certo, mesmo que não esteja.

É o mesmo caso no Brasil com Bolsonaro. O sujeito não vale a água da louça, mas o fato de ter sofrido ataques extremamente desonestos da mídia, em especial da imprensa esquerdista, serve para fortalecer sua imagem icônica de alguém “perseguido”. O que acontece, agora, é que se Bolsonaro se envolver em algum escândalo, tenha ele razão ou não, os jornais vão noticiar e as pessoas não vão mais querer saber se é verdade, vão apenas dizer que é mais uma mentira contra o deputado.

Neste ponto, a esquerda perdeu. Ela tentou usar artifícios que funcionaram, de fato, por muitos anos. Ela achou que poderia repetir a mesma estratégia milhares de vezes e continuaria dando certo. Foi um erro causado pela soberba, pela arrogância em achar que todos são idiotas de acreditarem nas mesmas mentiras para sempre.

Com Temer não será diferente. Quando sites como a Folha de São Paulo publicam algo contra ele, as pessoas automaticamente ficam a favor.

Eu não concordo com a análise de Roger sobre Bolsonaro – na verdade, eu o acho uma pessoa de bons valores e caráter, e apenas o questiono em termos táticos -, mas, em linhas gerais a análise sobre o resultado que pode ser conquistado com o volume de baixeza da mídia.

O site Implicante também faz outra análise interessante, quase na mesma linha:

A imprensa comparou imagens de momentos e contextos distintos para vender que a posse de Donald Trump teve uma comparecimento menor do que a de Barack Obama oito anos antes. Porque o republicano não segurava a mão da primeira-dama numa das fotos exigidas no protocolo, vendeu que o democrata seria mais “cavalheiro”. Enquanto trata a advogada Michelle Obama como tendência na moda, vende a modelo Melania Trump como alguém de gosto ultrapassado. Até mesmo Barron Trump, caçula do novo presidente dos Estados Unidos, uma criança que já foi explorada pela militância que diagnosticou nele um caso de autismo, vem sendo alvo de pautas de gosto bem duvidoso no jornalismo do mundo todo.

A imprensa está histérica. E isso só prejudica a imagem da própria imprensa. Quanto mais o jornalismo se comportar assim, mais o jornalista será visto como o golpista que tenta arrancar uns trocados de suas vítimas no meio da praça. E Donald Trump será lido como a figura pública perseguida por este comportamento perverso.

Se continuar assim, Trump buscará a reeleição com larga vantagem. Pois essa postura já não deu certo em 2016. Mas só a imprensa se recusa a acreditar.

Novamente, tendo a concordar com a análise de contexto e dos impactos da atitude da mídia.

Agora o trabalho deve ser colocar ainda mais força no desmascaramento da grande mídia, em um volume até maior do que os petistas fizeram contra o que chamaram de PIG.

Este trabalho deve ser feito contra a grande mídia em geral. Aliás, é por isso que digo que, diante da grande mídia, o objetivo já não deveria ser ocupar espaços lá dentro, mas colocar tudo abaixo.

Isso pode ser feito com a demolição contínua da reputação da mídia – o que não é complicado de fazer, mas é preciso de disciplina e volume de desmascaramento -, ao ponto de que elas passem a perder cada vez mais público para a mídia independente digital.

Em suma, um de nossos objetivos deveria ser, assim como os iluministas fizeram contra os monarcas, botar tudo abaixo. Não é mais momento de “negociar com a mídia”, mas de derrubá-la. E isso não e por Trump, ou por Farage, ou por Theresa May, ou por Doria, mas contra o establishment.

Em tempo: os leitores sabem que eu não era o maior fã de Trump e duvidei várias vezes de sua candidatura. Mas confesso que ele foi me impressionando positivamente a partir de outubro (quando prestei mais atenção) e agora que ele realmente encampou a coisa num nível de “ou vai ou racha”, está recebendo deste blog o merecido apoio.


24 de janeiro de 2017
ceticismo político

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