"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

FINANCIAMENTOS CAMARADAS

PERDÃO DE DÍVIDA DE PAÍSES AFRICANOS SOB SUSPEITA
SEM DÍVIDAS, PAÍSES AFRICANOS PODEM TER FINANCIAMENTO DO BNDES

ODEBRECHT CHEGOU A SER O MAIOR EMPREGADOR PRIVADO DE ANGOLA GRAÇAS A FINANCIAMENTOS DO BNDES

Leva ao Senado uma das principais pistas na investigação do esquema de corrupção envolvendo financiamentos do BNDES no exterior, para beneficiar principalmente a empreiteira Odebrecht. 
É que o BNDES só pode financiar obras em países que não tenham dívidas junto ao Brasil. A suspeita é que os frequentes projetos de “perdão de dívidas”, aprovados no Senado, sejam produto de lobby do esquema corrupto. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Investigado por tráfico internacional de influência, Lula “prospectava” para a Odebrecht obras no exterior, garantindo dinheiro do BNDES.

BNDES condiciona financiamento de obra lá fora, sem a incômoda fiscalização do TCU ou MPF, à contratação de empreiteira brasileira.

Países africanos e latino-americanos que ganharam obras financiadas pelo BNDES vivem sob ditaduras, também sem órgãos de controle.

O financiamento do BNDES no exterior foi protegido, no governo Lula, por “acordos bilaterais” sigilosos, aos quais nem o TCU tinha acesso.



19 de setembro de 2016
diário do poder

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