"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

RECESSÃO FORTE

PRÉVIA DO PIB: ECONOMIA BRASILEIRA ENCOLHE 4,08% EM 2015
É A MAIOR QUEDA DA ECONOMIA BRASILEIRA EM 25 ANOS

SOMENTE NO QUARTO TRIMESTRE, ATIVIDADE ECONÔMICA TEVE QUEDA DE 1,87%. CRISE POLÍTICA FOI UM DOS FATORES QUE APROFUNDARAM A RECESSÃO NO ANO PASSADO (FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO)

A recessão se aprofundou na economia brasileira em 2015, segundo cálculos do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), do Banco Central. No ano passado houve uma queda de 4,08%, o pior resultado da série histórica, que tem início em 2003. O segundo pior resultado ocorreu em 2009, período de crise econômica mundial, quando houve retração de 1,71%. Em 2014, comparado com o ano anterior, a queda ficou em 0,15%, de acordo com dados revisados divulgados hoje (18) pelo BC.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e tem grande influência sobre as estimativas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB), que deverá ser divulgado no dia 3 de março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao quarto trimestre de 2014, a queda foi maior: 6,34% nos dados sem ajustes, já que a comparação é entre períodos iguais. Em dezembro, o IBC-Br também registrou retração de 0,52 %, na comparação com novembro. Comparado a igual mês de 2014, o recuo ficou em 6,51%.

O resultado da "prévia do PIB" veio pior que expectativa do mercado financeiro, colhida na semana passada. Os analistas dos bancos previram uma retração de 3,8% para o PIB do ano passado. O próprio BC previu, em dezembro de 2015, que o PIB teria contração de 3,6% em 2015. Já a última previsão do governo, feita em novembro, era de uma queda de 3,1%.

O fraco ritmo do nível de atividade, o aumento da inflação e as dificuldades para promover o ajuste das contas públicas (que estão há dois anos no vermelho), além do ambiente político conturbado, da alta do desemprego e da queda da confiança dos empresários, tem levado à uma piora da percepção sobre a economia brasileira.



18 de fevereiro de 2016
diário do poder

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