INCAPAZ DE FISCALIZAR SUBORDINADOS NA PETROBRAS, QUE MORAL E CREDIBILIDADE TEM DILMA PARA DEFENDER LULA??
Por que a Dilma Rousseff não imita os Emirados Árabes Unidos e institui o Ministério da Felicidade? Pouco importa se ela vai gastar mais dinheiro, criando seu quadragésimo ministério... Afinal, na visão feliz da publicidade da petelândia, qualquer CPMF da vida financiaria a gastança... Imagina então se ela puser no cargo a Camila Pitanga – mais bonita que a também bela Ouhoud a-Roumi, que acumula o feliz emprego de ministra com o cargo de diretora-geral da Presidência do Conselho de Ministros das arábias...
A criação imediata e urgente do Ministério da Felicidade no Brasil seria uma boa maneira de Dilma ajudar Luiz Inácio Lula da Silva. Parece que o Presidentro não anda muito feliz ultimamente. Tem mandado amigos e puxa-sacos dizerem que ele tem se sentido “um marginal”, toda vez que é “vítima” do noticiário. A cada dia, um membro da cúpula ou um simpatizante da petelândia é escalado para defender Lula publicamente. Para os seguidores dele, esta deve ser a máxima felicidade...
Infelicidade pura é Lula ser obrigado a depor neste 16de fevereiro chuvoso e cinzento no Ministério Público de São Paulo, para dar explicações ao promotor Cássio Conserino sobre o polêmico triplex do Guarujá. Também será muita infelicidade para Lula ter de comparecer à Justiça Federal em São Paulo, no dia 14 de março, às 9h 30min, para um depoimento, por videoconferência, com o juiz Sérgio Moro (considerado inimigo máximo pela petralhada), servindo como testemunha do pecuarista José Carlos Bumlai – o amigão de Lula enroladíssimo na Lava Jato.
O índice de infelicidade da petelândia tende a aumentar. Ontem se tornou oficial que, em outubro, Moro havia entregue dados ao Tribunal Superior Eleitoral confirmando e comprovando que a grana desviada da Petrobrás irrigou campanhas eleitorais. Para piorar, a Procuradoria Geral Eleitoral incluiu o material no processo que pede a cassação de Dilma e do seu vice Michel Temer, por crime eleitoral. O plenário do TSE deve julgar o caso em setembro. Já sob a presidência de outro inimigo declarado da petelândia, Gilmar Mendes, e sem a relatoria da ministra Maria Thereza de Assis Moura, cujo mandado termina antes do julgamento.
Mais motivos para infelicidade da petelândia? O Ministério Público deseja que seis delatores premiados na Lava Jato deponham no caso. Os escalados para a missão seriam o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, apontado como o coordenador do cartel das empreiteiras da estatal, o empresário Augusto Mendonça Neto, o lobista Milton Pascowitch e o ex-gerente de Serviço da estatal Pedro Barusco.
A Justiça Federal já constatou que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto operou o recebimento de R$ 4,26 milhões de dinheiro desviado da Petrobras através de contribuições ao PT. Os pagamentos foram feitos em formas de doação aos diretórios do partido por empresas ligadas ao delator Augusto Mendonça, entre outubro de 2008 e março de 2012. Quando condenou Vaccari a 15 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, o juiz Sérgio Moro foi direto ao ponto:
“Produto do crime é sempre produto do crime. Mesmo quando submetido a condutas de ocultação e dissimulação. A realização de doações eleitorais registradas não é, por si só, ilícita. Mas se doações eleitorais registradas são realizadas como forma de pagamento de propina trata se de crime de corrupção”.
Sobre o julgamento de setembro, o futuro presidente do TSE, Gilmar Mendes, já antecipou que as propinas da Petrobrás, descobertas pela Lava Jato, entrarão na ordem do dia: “Essa é uma questão delicada sobre a qual nós vamos ter que discutir. Se de fato houve apropriação de recursos ilícitos em montantes muito significativos, pode ser que esses recursos venham para as eleições em forma de caixa 2 ou até na forma disfarçada de caixa 1 porque nós vamos ter doação de pessoas físicas. Pode ser que recursos sejam dados a essas pessoas para que elas façam a doação aos partidos políticos ou aos candidatos. Então, tudo isso precisa ser olhado com muita cautela”.
Gilmar Mendes já lançou o debate para que sejam criados mecanismos que possam coibir a corrupção eleitoral: “Nós vamos ter que criar um sistema de inteligência, conversar com Receita Federal, TCU, Banco Central, Polícia Federal para que estejamos devidamente informados e não sejamos surpreendidos. Quando lidei com a prestação de contas da presidente da República chamei para compor a equipe do Tribunal técnicos do TCU, do Banco Central, do Conselho de Contabilidade. Então, nós precisamos talvez renovar isso, mas de uma maneira permanente, já temos alguns convênios com a Receita Federal. É preciso que olhemos isso de maneira ampla e tenhamos uma estrutura permanente de cooperação para evitarmos surpresas”.
Gilmar Mendes ressalta que é papel fundamental da sociedade fiscalizar a eleição para coibir qualquer irregularidade: “Temos uma eleição desafiadora. Pela primeira vez, vamos ter uma eleição sem doação de pessoa jurídica privada. Portanto, corremos o risco de termos caixa 2, não cumprimento do que está na legislação e, para isso, temos que contar com o auxílio da comunidade, dos vários setores, OAB, Ministério Público, CNBB, para evitar que esses abusos desautorizem, se tornem um desvalor para o nosso sistema. Não podemos tornar essa eleição agora um império do caixa 2, um mundo de faz de conta. Por isso, temos um grande desafio”.
Resumindo: Não será fácil ser feliz em uma eleição que continua sob regime da dogmática urna eletrônica sem direito à recontagem física do voto – conforme acontece em países civilizados, onde os eleitores são muito menos infelizes...
A incapacidade de Dilma
As manifestações públicas contra o “linchamento moral” do ex-presidente Lula têm provocado fatos que agridem a inteligência e a cidadania dos brasileiros.
A mais representativa dessas manifestações foi a da presidente Dilma, que despertou intensa crítica da mídia.
Parte da mídia argumentou que a manifestação foi impressionantemente inoportuna. Feita no dia seguinte ao “dia de combate à Zica” (para o qual movimentou toda a força a seu dispor), em vez de falar ao País sobre os reflexos da campanha e o envolvimento do povo, Dilma deixou a Zica para segundo plano, e ocupou as manchetes defendendo Lula.
Outra parte da mídia considerou a manifestação uma intromissão descabida, uma autêntica agressão à separação dos Poderes. Afinal, uma presidente da República deve evitar opinar publicamente sobre assuntos que estão sendo investigados pela Polícia Federal, pelo MPF e pelo Poder Judiciário.
Acontece que não mereceram manchetes as seguintes elementares perguntas que deveriam ter sido feitas a quem – para defender publicamente um suspeito de enriquecimento ilícito – se dispôs a aniquilar com eventuais resquícios de credibilidade que porventura ainda tivesse.
Tem condição moral de se manifestar sobre honestidade, alguém que, durante longo tempo, teve como lugar-tenente a emérita lobista Erenice Guerra? A propósito, não dá para afirmar se foi por falta de merecimento que Erenice não recebeu o apoio público da chefa quando foi descoberta.
Tem condição moral de se manifestar sobre honestidade, alguém que, na condição de presidente do Conselho de Administração da Petrobras, tinha sob sua fiscalização figuras como os legendários diretores Cerveró, Duque e Paulo Roberto Costa?
Tem condição moral de se manifestar sobre honestidade, alguém que nem ao menos se manifestou sobre comprovadas denúncias de corrupção na sociedade feita pela Petrobras com a White Martins, arquitetada no período em que acumulava os cargos de Ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da Petrobras? A respeito de tais denúncias, suas íntegras estão disponíveis no endereço www.maracutaiasnapetrobras.com
Tem salvação?
Tudo comprovado
Provas não provam?
Esquenta Geral
Por que a Dilma Rousseff não imita os Emirados Árabes Unidos e institui o Ministério da Felicidade? Pouco importa se ela vai gastar mais dinheiro, criando seu quadragésimo ministério... Afinal, na visão feliz da publicidade da petelândia, qualquer CPMF da vida financiaria a gastança... Imagina então se ela puser no cargo a Camila Pitanga – mais bonita que a também bela Ouhoud a-Roumi, que acumula o feliz emprego de ministra com o cargo de diretora-geral da Presidência do Conselho de Ministros das arábias...
A criação imediata e urgente do Ministério da Felicidade no Brasil seria uma boa maneira de Dilma ajudar Luiz Inácio Lula da Silva. Parece que o Presidentro não anda muito feliz ultimamente. Tem mandado amigos e puxa-sacos dizerem que ele tem se sentido “um marginal”, toda vez que é “vítima” do noticiário. A cada dia, um membro da cúpula ou um simpatizante da petelândia é escalado para defender Lula publicamente. Para os seguidores dele, esta deve ser a máxima felicidade...
Infelicidade pura é Lula ser obrigado a depor neste 16de fevereiro chuvoso e cinzento no Ministério Público de São Paulo, para dar explicações ao promotor Cássio Conserino sobre o polêmico triplex do Guarujá. Também será muita infelicidade para Lula ter de comparecer à Justiça Federal em São Paulo, no dia 14 de março, às 9h 30min, para um depoimento, por videoconferência, com o juiz Sérgio Moro (considerado inimigo máximo pela petralhada), servindo como testemunha do pecuarista José Carlos Bumlai – o amigão de Lula enroladíssimo na Lava Jato.
O índice de infelicidade da petelândia tende a aumentar. Ontem se tornou oficial que, em outubro, Moro havia entregue dados ao Tribunal Superior Eleitoral confirmando e comprovando que a grana desviada da Petrobrás irrigou campanhas eleitorais. Para piorar, a Procuradoria Geral Eleitoral incluiu o material no processo que pede a cassação de Dilma e do seu vice Michel Temer, por crime eleitoral. O plenário do TSE deve julgar o caso em setembro. Já sob a presidência de outro inimigo declarado da petelândia, Gilmar Mendes, e sem a relatoria da ministra Maria Thereza de Assis Moura, cujo mandado termina antes do julgamento.
Mais motivos para infelicidade da petelândia? O Ministério Público deseja que seis delatores premiados na Lava Jato deponham no caso. Os escalados para a missão seriam o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, apontado como o coordenador do cartel das empreiteiras da estatal, o empresário Augusto Mendonça Neto, o lobista Milton Pascowitch e o ex-gerente de Serviço da estatal Pedro Barusco.
A Justiça Federal já constatou que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto operou o recebimento de R$ 4,26 milhões de dinheiro desviado da Petrobras através de contribuições ao PT. Os pagamentos foram feitos em formas de doação aos diretórios do partido por empresas ligadas ao delator Augusto Mendonça, entre outubro de 2008 e março de 2012. Quando condenou Vaccari a 15 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, o juiz Sérgio Moro foi direto ao ponto:
“Produto do crime é sempre produto do crime. Mesmo quando submetido a condutas de ocultação e dissimulação. A realização de doações eleitorais registradas não é, por si só, ilícita. Mas se doações eleitorais registradas são realizadas como forma de pagamento de propina trata se de crime de corrupção”.
Sobre o julgamento de setembro, o futuro presidente do TSE, Gilmar Mendes, já antecipou que as propinas da Petrobrás, descobertas pela Lava Jato, entrarão na ordem do dia: “Essa é uma questão delicada sobre a qual nós vamos ter que discutir. Se de fato houve apropriação de recursos ilícitos em montantes muito significativos, pode ser que esses recursos venham para as eleições em forma de caixa 2 ou até na forma disfarçada de caixa 1 porque nós vamos ter doação de pessoas físicas. Pode ser que recursos sejam dados a essas pessoas para que elas façam a doação aos partidos políticos ou aos candidatos. Então, tudo isso precisa ser olhado com muita cautela”.
Gilmar Mendes já lançou o debate para que sejam criados mecanismos que possam coibir a corrupção eleitoral: “Nós vamos ter que criar um sistema de inteligência, conversar com Receita Federal, TCU, Banco Central, Polícia Federal para que estejamos devidamente informados e não sejamos surpreendidos. Quando lidei com a prestação de contas da presidente da República chamei para compor a equipe do Tribunal técnicos do TCU, do Banco Central, do Conselho de Contabilidade. Então, nós precisamos talvez renovar isso, mas de uma maneira permanente, já temos alguns convênios com a Receita Federal. É preciso que olhemos isso de maneira ampla e tenhamos uma estrutura permanente de cooperação para evitarmos surpresas”.
Gilmar Mendes ressalta que é papel fundamental da sociedade fiscalizar a eleição para coibir qualquer irregularidade: “Temos uma eleição desafiadora. Pela primeira vez, vamos ter uma eleição sem doação de pessoa jurídica privada. Portanto, corremos o risco de termos caixa 2, não cumprimento do que está na legislação e, para isso, temos que contar com o auxílio da comunidade, dos vários setores, OAB, Ministério Público, CNBB, para evitar que esses abusos desautorizem, se tornem um desvalor para o nosso sistema. Não podemos tornar essa eleição agora um império do caixa 2, um mundo de faz de conta. Por isso, temos um grande desafio”.
Resumindo: Não será fácil ser feliz em uma eleição que continua sob regime da dogmática urna eletrônica sem direito à recontagem física do voto – conforme acontece em países civilizados, onde os eleitores são muito menos infelizes...
A incapacidade de Dilma
As manifestações públicas contra o “linchamento moral” do ex-presidente Lula têm provocado fatos que agridem a inteligência e a cidadania dos brasileiros.
A mais representativa dessas manifestações foi a da presidente Dilma, que despertou intensa crítica da mídia.
Parte da mídia argumentou que a manifestação foi impressionantemente inoportuna. Feita no dia seguinte ao “dia de combate à Zica” (para o qual movimentou toda a força a seu dispor), em vez de falar ao País sobre os reflexos da campanha e o envolvimento do povo, Dilma deixou a Zica para segundo plano, e ocupou as manchetes defendendo Lula.
Outra parte da mídia considerou a manifestação uma intromissão descabida, uma autêntica agressão à separação dos Poderes. Afinal, uma presidente da República deve evitar opinar publicamente sobre assuntos que estão sendo investigados pela Polícia Federal, pelo MPF e pelo Poder Judiciário.
Acontece que não mereceram manchetes as seguintes elementares perguntas que deveriam ter sido feitas a quem – para defender publicamente um suspeito de enriquecimento ilícito – se dispôs a aniquilar com eventuais resquícios de credibilidade que porventura ainda tivesse.
Tem condição moral de se manifestar sobre honestidade, alguém que, durante longo tempo, teve como lugar-tenente a emérita lobista Erenice Guerra? A propósito, não dá para afirmar se foi por falta de merecimento que Erenice não recebeu o apoio público da chefa quando foi descoberta.
Tem condição moral de se manifestar sobre honestidade, alguém que, na condição de presidente do Conselho de Administração da Petrobras, tinha sob sua fiscalização figuras como os legendários diretores Cerveró, Duque e Paulo Roberto Costa?
Tem condição moral de se manifestar sobre honestidade, alguém que nem ao menos se manifestou sobre comprovadas denúncias de corrupção na sociedade feita pela Petrobras com a White Martins, arquitetada no período em que acumulava os cargos de Ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da Petrobras? A respeito de tais denúncias, suas íntegras estão disponíveis no endereço www.maracutaiasnapetrobras.com
Tem salvação?
Tudo comprovado
Provas não provam?
Esquenta Geral
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