'AFFAIR' DE EVO GANHOU CONTRATOS DE US$576 MILHÕES NO GOVERNO
Os escândalos provocados pelo relacionamento com a executiva Gabriela Zapata Montaño pode custar ao cocaleiro Evo Morales a derrota no plebiscito marcado para o próximo domingo (21), que pretende abrir as portas para que o dirigente populista se eternize na presidência da Bolívia.
Gabriela tinha 18 anos quando ingressou em Cochabamba na juventude do Movimento ao Socialismo (MAS), o partido de Evo Morales, durante sua campanha eleitoral de 2005. A relação entre eles, iniciada nessa época, perdurou até 2007, quando nasceu um filho que acabaria morrendo de causa não revelada.
Eles se reaproximaram e a imprensa boliviana logo descobriu que a moça virou gerente comercial de uma empresa chinesa, a CAMC, e em seguida assinou sem dificuldades sete contratos com o governo da Bolívia no valor de US$576 milhões.
Evo Morales admitiu a retomada do seu relacionamento com a moça, mas negou as acusações de tráfico de influência. Como tantos outros dirigentes flagrados em atitudes suspeitas, como seu amigo Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil, o presidente boliviano atribui as acusações à oposição.
O plebiscito de domingo vai decidir se o cocaleiro populista poderá se candidatar a novo mandato em 2019, para governar entre 2020 e 2015. Mas pela primeira vez ele corre o risco de derrota, após jactar-se de um favoritismo que daria a ele 70% das intenções de voto.
Gabriela chegou a se casar, teve uma filha e passou trabalhar em empresas internacionais, sendo uma delas vinculada ao ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, amigo de Evo Morales e também ligado à companhia chinesa que conseguiu contratos de valores superiores a meio bilhão de dólares com o governo boliviano
18 de fevereiro de 2016
diário do poder
EVO MORALES E GABRIELA DURANTE CAMPANHA, EM 2005, E ELA COM MAÇOS DE DINHEIRO, EM FOTO RECENTE. |
Os escândalos provocados pelo relacionamento com a executiva Gabriela Zapata Montaño pode custar ao cocaleiro Evo Morales a derrota no plebiscito marcado para o próximo domingo (21), que pretende abrir as portas para que o dirigente populista se eternize na presidência da Bolívia.
Gabriela tinha 18 anos quando ingressou em Cochabamba na juventude do Movimento ao Socialismo (MAS), o partido de Evo Morales, durante sua campanha eleitoral de 2005. A relação entre eles, iniciada nessa época, perdurou até 2007, quando nasceu um filho que acabaria morrendo de causa não revelada.
Eles se reaproximaram e a imprensa boliviana logo descobriu que a moça virou gerente comercial de uma empresa chinesa, a CAMC, e em seguida assinou sem dificuldades sete contratos com o governo da Bolívia no valor de US$576 milhões.
Evo Morales admitiu a retomada do seu relacionamento com a moça, mas negou as acusações de tráfico de influência. Como tantos outros dirigentes flagrados em atitudes suspeitas, como seu amigo Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil, o presidente boliviano atribui as acusações à oposição.
O plebiscito de domingo vai decidir se o cocaleiro populista poderá se candidatar a novo mandato em 2019, para governar entre 2020 e 2015. Mas pela primeira vez ele corre o risco de derrota, após jactar-se de um favoritismo que daria a ele 70% das intenções de voto.
Gabriela chegou a se casar, teve uma filha e passou trabalhar em empresas internacionais, sendo uma delas vinculada ao ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, amigo de Evo Morales e também ligado à companhia chinesa que conseguiu contratos de valores superiores a meio bilhão de dólares com o governo boliviano
18 de fevereiro de 2016
diário do poder
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