"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

MARCELO ODEBRECHT AFUNDA GLEISI HOFFMANN NO PETROLÃO


CLIQUE PARA AUMENTARIN

(Estadão) O empresário Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da maior empreiteira do País e preso pela Operação Erga Omnes, a mais nova etapa da Lava Jato, disse à Polícia Federal em depoimento de 18 de maio, que ‘desconhece qualquer ajuste voltado à prática de sobrepreço em contratos firmados pela Petrobrás’. Ele afirmou que o Grupo Odebrecht ‘nunca recebeu privilégios da administração pública direta e indireta, no que se incluem a Petrobrás e suas subsidiárias.’

Marcelo Odebrecht declarou ainda que ‘não se recorda’ de ter recebido solicitação da senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) para contribuição financeira à campanha da petista em 2010. Mas o empreiteiro fez uma ressalva: “Tal resposta não elimina a possibilidade de que tenha havido tal solicitação ao próprio declarante ou alguém ligado à Odebrecht.” 

Marcelo Odebrecht disse, ainda, que ‘não se recorda’ de ter recebido de Paulo Bernardo, marido de Gleisi e então ministro do Planejamento, fez pedido de doação à campanha da petista. A senadora é alvo de inquérito aberto por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República. 

O empreiteiro afirmou que ‘não mantinha relação pessoal com Gleisi Hoffmann e que não houve encontro encontro destinado à solicitação para campanha, uma vez que se tivesse ocorrido, o declarante possivelmente se recordaria’. Ele disse que ‘não dispunha do telefone de Gleisi, o que não impede de ter ocorrido contato telefônico ocorrido a respeito da campanha de 2010′. Esse depoimento de Marcelo Odebrecht no dia 18 de maio ocorreu na sede da PF em Brasília. Na ocasião, ele estava acompanhado dos advogados criminalistas Dora Cavalcanti. Conrado Donati e Maurício Roberto de Carvalho Ferro. 

O empreiteiro depôs nos autos do inquérito que investiga o suposto repasse de R$ 1 milhão para a campanha da petista ao Senado, no pleito de 2010. O delegado Thiago Machado Delabary, que integra o Grupo de Inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF), fez diversas perguntas a Marcelo Odebrecht, praticamente todas sobre a senadora do PT. O alvo maior da Erga Omnes disse que desempenha desde 2009 a função de diretor-presidente da Odebrecht S/A, holding que controla diversas outras empresas do grupo. 

Segundo o empreiteiro, antes de ir à PF naquele dia 18 de maio, ‘providenciou pesquisas acerca de doações à campanha de Gleisi Hoffmann na eleição de 201O, não tendo localizado nenhum registro’.Nessa pesquisa, afirmou o empresário, ‘foram localizados registros de doação de empresas do Grupo Odebrecht ao Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, o  que dá margem à hipótese de que esse diretório tenha repassado à senadora’.

24 de junho de 2015
in coroneLeaks

Nenhum comentário:

Postar um comentário