A oposição venezuelana reunida na denominada Mesa de Unidade Democrática (MUD), convocou uma grande manifestação contra o governo bolivariano para o próximo sábado (dia 24) em todo o país denominada "Marcha das Panelas Vazias" para protestar contra a escassez de alimentos e demais bens de primeira necessidade e contra as políticas da ditadura de Nicolás Maduro.
A marcha será uma manifestação da “indignação à escassez, às filas, e a insegurança e a repressão" e de "esperança das mudanças que construiremos juntos", diz o texto divulgado pela MUD.
As manifestações são "uma resposta pacífica e contundente do povo venezuelano A um governo que só oferece o aprofundamento de um modelo "que levou nosso país à ruína", acrescenta.
As atividades convocadas pela aliança oposicionista MUD, na verdade serão deflagradas já nesta sexta-feira, dia 23 de janeiro, dia em que o tiranete Nicolás Maduro promoverá mais uma de suas cínicas pantomimas que pretendem conferir à ditadura bolivariana o viés de democracia. Nessa data Maduro se pronunciará ante a Assembléia Nacional em seu discurso anual de prestação de contas ao parlamento. Trata-se de mais um embuste, já que a Assembléia Nacional, sob o controle total do chavismo, foi criada depois do fechamento do Senado pelo finado caudilho Hugo Chávez.
O que ocorreu na Venezuela, na verdade, foi a tal “reforma política”, que Lula e seus sequazes desejam impor aos brasileiros através de um plebiscito operado por meio das urnas eletrônicas sob o controle da Smartmatic.
No mesmo momento em que Maduro começar a desfiar suas mentiras, soarão as buzinas e panelas (cacerolazo) iniciando uma escalada de protestos contra o governo marcados para o final desta semana.
Essas atividades previstas para esta sexta-feira, espécie de aquecimento dos oposicionistas para o sábado, coincidem com a celebração do “Dia da Democracia” dos venezuelanos, a mesma data em que há um ano líder oposicionista Leopoldo López, junto a outras lideranças oposicionistas, anunciou a marcha de 12 de fevereiro que desencadeou uma onda de protestos em todo o país deixando mais de 40 mortos. Nessa mesma ocasião Leopoldo López foi detido e continua preso num calabouço do presídio militar de Ramo Verde, próximo a Caracas. (Informações com base em matéria do jornal El Nuevo Herald).
EN ESPAÑOL: Para leer las informaciones del diario El Nuevo Herald HACER CLIC AQUÍ
22 de janeiro de 2015
in aluizio amorim
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