Caiado quer convocar ministros para explicar aproximação entre MST e paramilitares venezuelanos
Líder da oposição no Congresso Nacional, o deputado federal Ronaldo Caiado (Democratas-GO), senador eleito, entrou com requerimentos de convocação aos ministros Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) e Laudemir André Müller (Desenvolvimento Agrário) exigindo explicações sobre convênio assinado entre o governo venezuelano e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Os requerimentos foram protocolados nas comissões de Agricultura e de Relações Exteriores nesta quinta-feira (30).Caiado também fez uma representação ao procurador regional da República da 1ª Região, Wellington Cabral Saraiva, pedindo investigação do Ministério Púbico Federal sob a alegação de que o MST é indiretamente financiado pelo governo federal através de ONGs e que a prática infringe artigos da Constituição que versam sobre os “valores sociais do trabalho e da livre iniciativa” e do “direito à propriedade socialmente funcional”.
A visita ao Brasil do ministro do Poder Popular para as Comunas, Elías Jaua, foi marcada pela firmação de convênios entre o governo venezuelano e o MST. De acordo com a imprensa oficial do Governo Maduro, um grupo socialista-bolivariano está no país para “treinamento e desenvolvimento de comunidade” a unidades do movimento no Paraná e em São Paulo. Na Venezuela, Elías Jaua ainda acumula o cargo de vice-presidente para a sugestiva pasta do “Desenvolvimento do Socialismo Territorial”.
Ronaldo Caiado também convidou para a Comissão de Relações Exteriores a deputada venezuelana de oposição, Maria Corina, para ajudar a esclarecer como funciona a estratégia do Governo Maduro.
“Corina está sendo perseguida pela ditadura venezuelana e já veio aqui no Brasil nos alertar sobre esse risco. O seu depoimento vai ajudar a tornar claras as verdadeiras pretensões desse ministro em nosso território. É preciso acabar com essa diplomacia invertida onde nós estamos submissos a um governo apenas por ser ideologicamente alinhado ao PT”, defendeu.
31 de outubro de 2014
ucho.info
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