"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

SUÉCIA RECONHECE OFICIALMENTE O ESTADO DA PALESTINA


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O governo sueco reconheceu oficialmente nesta quinta-feira (30) o Estado da Palestina. “Com o nosso reconhecimento queremos sobretudo dar nosso apoio às forças moderadas palestinas”, escreveu ministra do Exterior, Margot Wallstrom, no jornal Dagens Nyheter.

A Suécia considera que se cumprem os critérios do Direito Internacional para reconhecer um Estado palestino, destaca a ministra. “Há um território, uma população e um governo”, afirmou.

O novo governo sueco havia anunciado já em 3 de outubro que tomaria a decisão, o que resultou em críticas de Israel e dos Estados Unidos. Entre os membros da União Europeia (UE), a Suécia é o primeiro grande país da Europa Ocidental a reconhecer o Estado palestino.

Outros sete países da UE – Bulgária, Chipre, República Tcheca, Hungria, Malta, Polônia e Romênia – também reconheceram o Estado da Palestina.

Wallstrom escreve no Dagens Nyheter que a “Suécia já reconheceu antes outros Estados, como a Croácia, em 1992, e o Kosovo, em 2008, apesar da ausência de controle sobre algumas partes de seu território. E, como eles, a Palestina é um caso especial”, afirmou a ministra.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, saudou a decisão, chamando-a de corajosa e histórica. “Todos os países do mundo que ainda hesitam em reconhecer nosso direito a um Estado palestino dentro das fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital, deveriam seguir o exemplo da Suécia”, afirmou.

Já o ministro do Exterior de Israel, Avigdor Lieberman, disse que a decisão é deplorável e que ela apenas fortalece “elementos extremistas”.

(Com agências internacionais)

31 de outubro de 2014
ucho.info

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