O novo julgamento do pedido de extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato deve levar de oito meses a um ano, segundo estima o criminalista italiano Alessandro Sivelli, que defende o petista.
Após deixar o presídio de Módena (norte da Itália) na noite desta terça-feira (28), Pizzolato se tornou homem livre na Itália. Ao deixar a prisão, Pizzolato disse que fugiu do Brasil para salvar sua vida e que não sabia que a presidente Dilma Rousseff, sua companheira de partido, havia sido reeleita.
Sivelli diz que a negativa da extradição pelos juízes da Corte de Apelação de Bolonha foram facilitadas pelas brechas nas garantias apresentadas pelo governo brasileiro sobre os presídios que poderiam receber Pizzolato em Brasília e Santa Catarina. “O que documentaram? Nada. As fotos dos presídios que não mostravam nenhum presídio”, disse Sivelli.
ARGUMENTAÇÃO ERRADA
No caso da Papuda, uma das opções oferecidas como destino de Pizzolato, segundo ele, os juízes não ficaram bem impressionados quando os representantes do Estado brasileiro argumentaram que homicídios ocorridos na penitenciária se deram em pavilhões distintos ao que abriga os condenados no julgamento do mensalão.
“Indicaram outros dois presídios em Santa Catarina, Estado de origem de Pizzolato, mas ele era morador do Rio de Janeiro. Chegaram a apresentar os presídios federais, de segurança máxima para os delinquentes mais perigosos, mas esse não é o lugar para Pizzolato. Tudo isso mostrou fraqueza da argumentação”, afirmou, em seu escritório em Modena.
31 de outubro de 2014
Graciliano Rocha
Folha
Após deixar o presídio de Módena (norte da Itália) na noite desta terça-feira (28), Pizzolato se tornou homem livre na Itália. Ao deixar a prisão, Pizzolato disse que fugiu do Brasil para salvar sua vida e que não sabia que a presidente Dilma Rousseff, sua companheira de partido, havia sido reeleita.
Sivelli diz que a negativa da extradição pelos juízes da Corte de Apelação de Bolonha foram facilitadas pelas brechas nas garantias apresentadas pelo governo brasileiro sobre os presídios que poderiam receber Pizzolato em Brasília e Santa Catarina. “O que documentaram? Nada. As fotos dos presídios que não mostravam nenhum presídio”, disse Sivelli.
ARGUMENTAÇÃO ERRADA
No caso da Papuda, uma das opções oferecidas como destino de Pizzolato, segundo ele, os juízes não ficaram bem impressionados quando os representantes do Estado brasileiro argumentaram que homicídios ocorridos na penitenciária se deram em pavilhões distintos ao que abriga os condenados no julgamento do mensalão.
“Indicaram outros dois presídios em Santa Catarina, Estado de origem de Pizzolato, mas ele era morador do Rio de Janeiro. Chegaram a apresentar os presídios federais, de segurança máxima para os delinquentes mais perigosos, mas esse não é o lugar para Pizzolato. Tudo isso mostrou fraqueza da argumentação”, afirmou, em seu escritório em Modena.
31 de outubro de 2014
Graciliano Rocha
Folha
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