"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

"CUMPANHÊRO" PIZZOLATO É UM HOMEM LIVRE...

 PEDIDO PARA EXTADITAR PIZZOLATO FOI PESSIMAMENTE FORMULADO



O novo julgamento do pedido de extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato deve levar de oito meses a um ano, segundo estima o criminalista italiano Alessandro Sivelli, que defende o petista.

Após deixar o presídio de Módena (norte da Itália) na noite desta terça-feira (28), Pizzolato se tornou homem livre na Itália. Ao deixar a prisão, Pizzolato disse que fugiu do Brasil para salvar sua vida e que não sabia que a presidente Dilma Rousseff, sua companheira de partido, havia sido reeleita.

Sivelli diz que a negativa da extradição pelos juízes da Corte de Apelação de Bolonha foram facilitadas pelas brechas nas garantias apresentadas pelo governo brasileiro sobre os presídios que poderiam receber Pizzolato em Brasília e Santa Catarina. “O que documentaram? Nada. As fotos dos presídios que não mostravam nenhum presídio”, disse Sivelli.

ARGUMENTAÇÃO ERRADA

No caso da Papuda, uma das opções oferecidas como destino de Pizzolato, segundo ele, os juízes não ficaram bem impressionados quando os representantes do Estado brasileiro argumentaram que homicídios ocorridos na penitenciária se deram em pavilhões distintos ao que abriga os condenados no julgamento do mensalão.

“Indicaram outros dois presídios em Santa Catarina, Estado de origem de Pizzolato, mas ele era morador do Rio de Janeiro. Chegaram a apresentar os presídios federais, de segurança máxima para os delinquentes mais perigosos, mas esse não é o lugar para Pizzolato. Tudo isso mostrou fraqueza da argumentação”, afirmou, em seu escritório em Modena.

31 de outubro de 2014
Graciliano Rocha
Folha

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