"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

TOFFOLI PROIBIU QUE OS MINISTROS ACOMPANHASSEM APURAÇÃO...

Toffoli proibiu que os ministros acompanhassem apuração…   


Na apuração secreta criada por Dias Toffoli, nem mesmo os ministros do TSE tiveram acesso aos números

 


Em reveladora e estarrecedora entrevista a Beatriz Bulla, do Estadão, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro João Otávio de Noronha, confirmou que somente um pequeno grupo de técnicos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) assistiu o minuto a minuto da totalização dos votos.

De acordo com o corregedor-geral, foi por ordem direta de Toffoli que o TSE montou um esquema para manter isolados os técnicos responsáveis pela apuração, sem contato inclusive com outros membros da Corte.

E o mais inacreditável é que, ainda segundo o corregedor-geral João Otávio de Noronha, a orientação dada pelo presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, era para que os técnicos não informassem nem a ele o resultado parcial da eleição antes da abertura dos dados para todo o País.

Como todos sabem, essa abertura dos dados somente ocorreu já depois das 20 horas, quando estava assegurada a “eleição” da candidata oficial Dilma Rousseff. Esses são os fatos – verdadeiros, indiscutíveis e irrefutáveis – que marcaram as estranhíssimas inovações desta eleição presidencial, em que não houve transparência nem fiscalização.

NEM OS MINISTROS ACOMPANHARAM…
 
As declarações do corregedor-geral João Otávio de Noronha são inaceitáveis e assustadoras, porque jamais ocorrera no país uma eleição em que até mesmo as maiores autoridades da Justiça Eleitoral foram proibidas de acompanhar a apuração.
 
Antigamente, de acordo com o próprio Noronha, os ministros do TSE acompanhavam normalmente a apuração dos votos. Mas desta vez, eles só tiveram acesso aos números quando foi anunciada, de chofre, a vitória de Dilma Rouseff, pois embora se alegasse que “a eleição não estava matematicamente definida”, não havia mais a menor possibilidade de uma virada de Aécio Neves.

Esta é uma página deprimente da História Republicana, escrita primeiro com urnas eletrônicas sabidamente vulneráveis e que não foram submetidas a testes, e depois com uma apuração em sala secreta, à qual nem mesmo os ministros do TSE tiveram acesso.

 E fica tudo por isso mesmo, no País do Carnaval. E la nave va…
 
PS – Não deixem de ler a entrevista-bomba da procuradora do PDT na Justiça Eleitoral sobre a fraude das urnas eletrônicas, postada ontem (quinta, dia 30) à noite.

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