O juiz Fernando Camargo, do Tribunal de Justiça de São Paulo, acolheu no sábado (5) pedido do deputado estadual Luiz Moura determinando sua reintegração aos quadros do PT e ainda anulou a convenção.
Ele teve os direitos partidários suspensos pelo PT no início de junho, quando veio a público sua suposta ligação com integrantes da facção criminosa PCC.
Em nota, o presidente do diretório da sigla em São Paulo e coordenador da campanha, Emidio de Souza, disse que o afastamento de Moura demonstra “sintonia” do PT com o que a população exige de um partido e representa um esforço pela ética.
“O PT-SP recebeu com surpresa a notícia da decisão de um juiz de primeira instância, que suspendeu liminarmente os efeitos da decisão unânime da Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores de suspender o filiado Luiz Moura”, disse o petista.
ISOLANDO MOURA
Desde o início do caso, o partido tenta isolar Moura para evitar desgastes à candidatura de Padilha.
“A sociedade brasileira exige que os partidos políticos ajam com rigor na escolha de seus filiados e candidatos.
Em sintonia com esse sentimento, o PT empreenderá todos os esforços para fazer valer uma decisão soberana, democrática e pela ética na política”, completou.
Em sintonia com esse sentimento, o PT empreenderá todos os esforços para fazer valer uma decisão soberana, democrática e pela ética na política”, completou.
O comando da campanha do ex-ministro da Saúde ainda não foi notificado, mas afirma que recorrerá para tentar derrubar a liminar. O PT irá argumentar que a convenção não pode ser anulada pela Justiça comum, já que envolve registro de candidaturas, que seriam de competência da Justiça Eleitoral.
A legenda vai justificar ainda que a suspensão ocorreu segundo norma do regimento interno, dando espaço para ser ouvido.
A legenda vai justificar ainda que a suspensão ocorreu segundo norma do regimento interno, dando espaço para ser ouvido.
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