"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

CRESCE O MEDO ENTRE OS BRASILEIROS, APONTA CNI. ÍNDICE DE MEDO DO DESEMPREGO REGISTROU ALTA DE 3,4% NO TRIMESTRE DE JUNHO.

 "Aumento do desemprego e a queda na renda pessoal - o pior resultado nesses itens desde 2005".



Apesar da euforia com a realização da Copa no País, o brasileiro está mais temeroso de perder o emprego. O "Índice de Medo do Desemprego" de junho atingiu 76,1 pontos, ante 73,6 pontos em março, representando alta de 3,4%. O dado está presente na mais recente edição da pesquisa trimestral "Termômetros da Sociedade Brasileira", divulgada há pouco pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foi a quinta alta consecutiva do indicador.

O sentimento de perder o emprego apresentou a maior alta porcentual (5,76%) entre as pessoas que estudaram até a quarta série do ensino fundamental, atingindo 73,4 pontos em junho, contra 69,4 pontos de março. Entre as pessoas com curso superior, o receio de ficar desempregado ficou em 80,9 pontos em junho, ante 78,0 pontos, em março, ou seja, crescimento de 3,72%.

O Sul do País foi a região onde o indicador mais cresceu porcentualmente (7,85%) entre março e junho, passando de 71,3 pontos para 76,9 pontos no período. No Norte e no Centro-Oeste, o medo do desemprego atingiu o maior valor entre as regiões, com 82,4 pontos, em junho; frente 77,0 pontos, em março, alta de 7,01%.


Essa pesquisa da CNI foi divulgada uma semana depois de o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apresentar o pior desempenho em geração de vagas para o mês de maio desde 1992. Foram criadas 58,8 mil vagas com carteira no período, uma queda de 18,3% em relação a maio de 2013.
 

A CNI ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 13 e 15 de junho para elaborar o estudo apresentado hoje. Na semana passada, a entidade já havia divulgado outra pesquisa, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), sobre a expectativa do consumidor, verificando que o brasileiro teme o aumento do desemprego e a queda na renda pessoal - foi o pior resultado nesses itens desde 2005.
 
Nivaldo Souza - Agência Estado
01 de julho de 2014

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