Artigos - Cultura
Foi-lhe perguntado sobre o que lhe dava mais prazer na vida. Respondeu que era quando o time pelo qual ele torcia marcava um gol.
Ele não estava sozinho nessa deformação da alegria.
Na minha juventude, por mais difícil que seja me lembrar dela atualmente, eu era muito bom nos esportes. Nunca poderia, no entanto, ser mais que apenas muito bom neles, porque nunca os levei suficientemente a sério para isso.
Um jogo era, para mim, apenas um jogo; eu me dedicava a ele de corpo e alma apenas enquanto ele estava sendo jogado. Depois que ele terminava, era como se não tivesse passado de fumaça dispersada pelo vento.
Não tinha nada contra aqueles que se dedicavam aos esportes, mas achava-os tolos; eu continuava a jogar tênis, regularmente, às vezes, mas vencer ou perder me causava apenas uma emoção fugaz, exultante ou triste, de acordo com o caso. Para mim, na verdade, o jogo é que importava.
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