"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

A COISA ESTÁ FEIA!

Cai pela quinta vez seguida a projeção de crescimento da economia este ano




As instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central (BC) reduziram pela quinta semana seguida a projeção para o crescimento da economia este ano. Desta vez, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 1,16% para 1,10%. Para 2015, a estimativa, em queda há seis semanas consecutivas, passou de 1,6% para 1,5%.

O BC também reduziu a projeção para o crescimento da economia este ano, mas está mais otimista que o mercado financeiro. No Relatório Trimestral de Inflação, divulgado na última quinta-feira (26), o Banco Central revisou a estimativa para a expansão do PIB de 2% para 1,6%

O mercado financeiro também espera por retração na produção industrial de 0,14%, com recuperação em 2015. A estimativa para o crescimento no próximo ano passou de 2,2% para 2,3%.

SUPERÁVIT COMERCIAL

A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 2 bilhões para US$ 2,01 bilhões, em 2014, e de US$ 10 bilhões para US$ 9,9 bilhões, no próximo ano. A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 2,40, neste ano, e em US$ 2,50, em 2015.

As instituições financeiras também mantiveram a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, ao final de 2014, no atual patamar de 11% ao ano. Para o fim de 2015, a expectativa segue em 12% ao ano.

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a estimativa permanece em 6,46%, este ano, e em 6,10%, em 2015. A previsão do BC é que a inflação feche este ano em 6,4% e 2015 em 5,7%.

02 de julho de 2014
Kelly Oliveira
Agência Brasil 

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