Cada vez mais aumenta o nível de irresponsabilidade dos usuários da internet ou, quem sabe, despreparo mesmo - ou as duas coisas juntas.
O Facebook é o maior exemplo disso. Se eu invento uma notícia, por exemplo, que Lula está internado para implantar um novo dedinho mindinho e boto no Face, por mais inverossímil que ela seja, amanhã, umas cem mil pessoas vão estar repetindo isso como verdade.
O Facebook é o maior exemplo disso. Se eu invento uma notícia, por exemplo, que Lula está internado para implantar um novo dedinho mindinho e boto no Face, por mais inverossímil que ela seja, amanhã, umas cem mil pessoas vão estar repetindo isso como verdade.
O que impressiona mais é que mesmo pessoas de excelente nível cultural são capazes de passar à frente os piores absurdos, o que, quando se trata de um amigo ou conhecido, me obriga a ser chato, tentando explicar que aquilo é mentira, é piada, é sacação indevida, etc., até mesmo para salvaguardar esse amigo de pagar micos futuros e desnecessários.
Talvez haja mais um componente nessa história, a quantidade de informação. Que leva à pressa, que leva à leitura descuidada, que leva a avaliações erradas, que levam as pessoas a disseminar besteiras. É até desculpável.
A transformação da informação, de uma simples notícia de jornal ou de uma reportagem de TV sobre fatos ocorridos, às vezes, dias antes, hoje vem em tempo real. De uma rosa nascendo em uma pedra em Galápagos a um tsunami no Japão, vem tudo junto, aos borbotões, e nós, que mal e mal tínhamos a TV (sem controle remoto) como a maravilha das maravilhas há 40 anos, de lá para cá, fomos surpreendidos por algo impossível de ser assimilado por uma geração.
A transformação da informação, de uma simples notícia de jornal ou de uma reportagem de TV sobre fatos ocorridos, às vezes, dias antes, hoje vem em tempo real. De uma rosa nascendo em uma pedra em Galápagos a um tsunami no Japão, vem tudo junto, aos borbotões, e nós, que mal e mal tínhamos a TV (sem controle remoto) como a maravilha das maravilhas há 40 anos, de lá para cá, fomos surpreendidos por algo impossível de ser assimilado por uma geração.
Enfim, apesar de, até certo ponto, disseminar besteiras seja justificável, um pouco mais de atenção e de responsabilidade não fariam mal nenhum a ninguém e um bem danado à internet como um todo.
08 de julho de 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário