"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

INDÚSTRIA FRUSTRA DE NOVO NO BRASIL DO PT


 
Afetada por inflação maior, crédito restrito e confiança de empresários combalida, a indústria cresceu pouco em 2013 e interrompeu em novembro três meses seguidos de resultados positivos. Nem mesmo com o câmbio mais favorável, a indústria conseguiu sustentar a tendência de recuperação e houve queda de 0,2% de outubro para novembro. A retração foi ditada pelo fraco desempenho setor automotivo.
Em outubro, o setor havia mostrado uma expansão de 0,6% e surpreendera positivamente analistas --que viam, na ocasião, a possibilidade de um terceiro trimestre melhor para o PIB. Apesar de a retração de novembro ter sido menor do que a prevista (em torno de 1%), analistas não alteraram ainda suas projeções para evolução da economia no quarto trimestre. A expectativa é de uma expansão da ordem de 0,5% no período --o que resultaria num PIB fechado de 2013 na faixa de 2,2% a 2,5%, segundo consultorias.
No começo de 2013, esperava-se mais da indústria. Mas o setor tende a fechar o ano com uma expansão modesta --pouco superior a 1%. De janeiro a novembro, a alta acumulada foi de 1,4%. O resultado é insuficiente para compensar a queda de 2012: 2,6%. O ponto favorável é que esse fraco avanço foi sustentado pela produção de máquinas, equipamentos e veículos destinados ao investimento para fabricação de produtos, ao setor agrícola, à infraestrutura e à distribuição.
 
"A indústria frustrou. Mas os investimentos, que tinham caído muito, cresceram, o que é boa notícia", diz Rafael Bacciotti, da Tendências. De janeiro a novembro, a produção dos chamados bens de capital (ou bens de investimento) cresceu 14,2% e impulsionou o desempenho da indústria.
 
Já sinalizando uma acomodação mais recente após o fim da safra recorde (que motivou muitos agricultores a comprarem máquinas em 2013) e uma menor demanda por caminhões (cujas vendas disparam com o subsídio do BNDES para a compra desse bem), a produção de bens de capital caiu 2,6% de outubro para novembro. Foi a única categoria com resultado negativo.
 
"Os bens de capital puxaram a indústria para baixo em novembro", diz André Macedo, gerente do IBGE. O economista diz que a inflação e a menor confiança de empresários também freou a indústria no ano passado. Para a LCA, a produção da indústria voltou a cair em dezembro, em ritmo ainda mais intenso. A estimativa aponta retração de 1,2%. O motivo será o mesmo: fraca produção de veículos, setor que sofre com baixos estoques. Já a Rosenberg & Associados prevê um recuo de 0,9% em dezembro. Para a consultoria, a produção de veículos e a de petróleo devem ter afetado o resultado do mês passado do setor industrial.
 
(Folha de São Paulo)
 
09 de janeiro de 2014
in coroneLeaks

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