"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

EM DISCURSO DE ANO NOVO, KIM JONG-UN AMEAÇA EUA E COREIA DO SUL

Em seu discurso, o ditador justificou a execução de seu tio Jang Song-thaek, a quem chamou de "escória"

                                                                                               
O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, em discurso televisivo de Ano Novo (Foto: AP Photo/KRT via AP Video)

                                                                                   
                                           
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, fez um raro pronunciamento televisivo nesta quarta-feira (1). Em seu discurso de Ano Novo, ele falou sobre questões internas do país e voltou a ameaçar a Coreia do Sul e os Estados Unidos com a possibilidade de uma guerra na região.
 
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O líder não falava em público desde abril do ano passado. É a segunda vez que Kim Jong-un faz um pronunciamento televisivo no começo do ano, algo que seu pai, Kim Jong-il, nunca havia feito em 17 anos de mandato, pois preferia que suas palavras fossem divulgadas pelos jornais do regime.

Em seu discurso, o ditador justificou a execução de seu tio Jang Song-thaek e o chamou de "escória". Song-thaek foi executado no começo de dezembro, acusado de traição. Ele era considerado o segundo nome mais importante da política norte-coreana. "No ano passado tomamos a decisão de excluir facções de escória do partido e este expurgo nos fortaleceu", disse.

O líder norte-coreano também falou, repetidas vezes, sobre a tensão envolvendo a fronteira com a Coreia do Sul. Kim disse que está disposto a melhorar as relações com a Coreia do Sul, mas ao mesmo tempo afirmou que buscará o fortalecimento militar do seu país.

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Além disso, Kim Jong-un comentou sobre as manobras de treinamento militar realizadas por Estados Unidos e Coreia do Sul.
Sobre esses exercícios, ele voltou a ameaçar os Estados Unidos. Disse que uma guerra na região poderia causar uma "catástrofe nuclear". "Se a guerra voltar para esta terra, ela resultará em uma catástrofe nuclear, e nem mesmo os Estados Unidos estarão seguros", disse.

02 de janeiro de 2014
REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA EFE

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