2014 em diante
No estado de Washington se calcula que o preço do baseado legal pode ir a 12 dólares, por causa da pesada taxação. O que estimula, digamos, a cobiça de governos atrapalhados com suas contas
No Uruguai e nos estados americanos de Colorado e Washington, entrou em vigor neste 1º de janeiro a legalização de produção, processamento e venda de maconha. São regulamentações diferentes, estatizantes no Uruguai, mais liberais nos EUA, mas todas com o mesmo objetivo: tirar o espaço do tráfico ilegal e, pois, eliminar ou reduzir bastante os esforços e custos de combater uma guerra considerada perdida.
Há muitas outras iniciativas desse tipo em andamento pelo mundo afora — e devem se acentuar neste ano. A Nova Zelândia dará um passo ousado: a produção e distribuição legal de drogas sintéticas — o barato sintético. A atividade será controlada como se controla o setor de medicamentos. A empresa química interessada pede o registro do produto ao governo, e deve instruir o processo com testes diversos que provem sua, digamos, eficiência, sem efeitos colaterais, digamos, exageradamente ofensivos à saúde. Em resumo: qualidade e segurança.
Pois é, a ver como funcionam essas experiências.
A indústria química e farmacêutica está com os laboratórios e caixas prontos. Não se sabe ao certo quantas pessoas são usuários das drogas ilegais no mundo, mas uma estimativa comumente aceita indica algo perto de 300 milhões de pessoas, uns 4% da população mundial.
Imaginem que 4% dos 3,5 milhões de uruguaios sejam usuários da marijuana. O governo acredita que 40 baseados/mês são uma média razoável (com o que concordam usuários). A um dólar por cigarro de um grama, bem barato, dá um negócio de US$ 70 milhões/ano. Por esse padrão, o mercado brasileiro chegaria perto de US$ 3,7 bilhões.
No estado de Washington, muito mais rico, se calcula que o preço do baseado legal pode ir a 12 dólares, por causa da pesada taxação. O que estimula, digamos, a cobiça de governos atrapalhados com suas contas.
APOSENTADOS SEM DINHEIRO
E, por falar nisso, em 2014 ficará ainda mais evidente que não há no mundo poupança suficiente para financiar as aposentadorias de pessoas que vivem cada vez mais.
Também falta dinheiro para financiar os custos crescentes com saúde e com uma medicina tão eficiente quanto cara.
Já pensaram que barato? Legalizar e taxar as drogas para financiar saúde e aposentadorias? E proporcionar aos idosos uns momentos de.... bom, vamos ficar por aqui.
COMO DEUS
Devem aparecer cada vez mais pesquisas com o propósito de recriar espécies extintas. Já não se fazem clones? Pois então: se encontrarem uns genes sobreviventes de animais já desaparecidos.... E, se bem conhecida a estrutura genética, por que não criar uns genes sintéticos?
TORNEIO DE PREVISÕES
Está rolando um torneio mundial de previsões, a sério, promovido pela Intelligence Advanced Research Projects Activity. Basicamente sobre economia, política, cenário internacional.
Você pode tentar uma inscrição no site www.goodjudgementproject.com. São perguntas para este ano e 2015. Por exemplo: EUA e União Europeia fecharão o acordo de livre comércio?
De nossa parte, lançamos duas perguntas brasileiras, óbvias: O Brasil vai ganhar a Copa? Quem se elegerá presidente?
SINAIS DOS TEMPOS
Ao término deste ano, haverá no mundo mais de 7 bilhões de linhas de celulares. Mais do que o número de habitantes. Isso deve significar alguma coisa.
CAPITALISMOS
Por toda parte se discute a privacidade neste mundo da internet e das redes sociais. Mas há um outro debate na direção inversa: a criação de regras para que as pessoas possam vender seus dados para empresas.
Alibaba, a Amazon da China, vai vender ações na Bolsa de Nova York.
NOVAÇÕES
Em setembro deste ano, será realizado em Beijing o primeiro Grande Prêmio da Fórmula E — E de elétrico. A promoção é da mesma entidade que comanda a Fórmula 1, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Já não há mais dúvida: o carro elétrico vem aí, assim que resolverem o problema da bateria (preço e tempo de carga). Justamente a pesquisa que pretendem estimular com a Fórmula E.
Ter petróleo e etanol continua sendo uma vantagem. Mas há concorrentes na praça.
E a venda de carros particulares voltará a crescer neste ano.
IDAS E VINDAS
O Euro completou 15 anos neste 1º de janeiro — e muita gente, na França e na Itália, por exemplo, considera a moeda comum como a principal causa de seus infortúnios. Já os 2 e tanto milhões de habitantes da Latvia estão comemorando justamente sua entrada no Euro. Agora são 13 países com a mesma moeda.
DESEJO
Final da Copa, Brasil e Argentina.
Atuação magistral e três gols espetaculares de Messi.
Atuação magistral e quatro gols sensacionais de Neymar — o quarto no segundo tempo da prorrogação.
02 de janeiro de 2013
No estado de Washington se calcula que o preço do baseado legal pode ir a 12 dólares, por causa da pesada taxação. O que estimula, digamos, a cobiça de governos atrapalhados com suas contas
No Uruguai e nos estados americanos de Colorado e Washington, entrou em vigor neste 1º de janeiro a legalização de produção, processamento e venda de maconha. São regulamentações diferentes, estatizantes no Uruguai, mais liberais nos EUA, mas todas com o mesmo objetivo: tirar o espaço do tráfico ilegal e, pois, eliminar ou reduzir bastante os esforços e custos de combater uma guerra considerada perdida.
Há muitas outras iniciativas desse tipo em andamento pelo mundo afora — e devem se acentuar neste ano. A Nova Zelândia dará um passo ousado: a produção e distribuição legal de drogas sintéticas — o barato sintético. A atividade será controlada como se controla o setor de medicamentos. A empresa química interessada pede o registro do produto ao governo, e deve instruir o processo com testes diversos que provem sua, digamos, eficiência, sem efeitos colaterais, digamos, exageradamente ofensivos à saúde. Em resumo: qualidade e segurança.
Pois é, a ver como funcionam essas experiências.
A indústria química e farmacêutica está com os laboratórios e caixas prontos. Não se sabe ao certo quantas pessoas são usuários das drogas ilegais no mundo, mas uma estimativa comumente aceita indica algo perto de 300 milhões de pessoas, uns 4% da população mundial.
Imaginem que 4% dos 3,5 milhões de uruguaios sejam usuários da marijuana. O governo acredita que 40 baseados/mês são uma média razoável (com o que concordam usuários). A um dólar por cigarro de um grama, bem barato, dá um negócio de US$ 70 milhões/ano. Por esse padrão, o mercado brasileiro chegaria perto de US$ 3,7 bilhões.
No estado de Washington, muito mais rico, se calcula que o preço do baseado legal pode ir a 12 dólares, por causa da pesada taxação. O que estimula, digamos, a cobiça de governos atrapalhados com suas contas.
APOSENTADOS SEM DINHEIRO
E, por falar nisso, em 2014 ficará ainda mais evidente que não há no mundo poupança suficiente para financiar as aposentadorias de pessoas que vivem cada vez mais.
Também falta dinheiro para financiar os custos crescentes com saúde e com uma medicina tão eficiente quanto cara.
Já pensaram que barato? Legalizar e taxar as drogas para financiar saúde e aposentadorias? E proporcionar aos idosos uns momentos de.... bom, vamos ficar por aqui.
COMO DEUS
Devem aparecer cada vez mais pesquisas com o propósito de recriar espécies extintas. Já não se fazem clones? Pois então: se encontrarem uns genes sobreviventes de animais já desaparecidos.... E, se bem conhecida a estrutura genética, por que não criar uns genes sintéticos?
TORNEIO DE PREVISÕES
Está rolando um torneio mundial de previsões, a sério, promovido pela Intelligence Advanced Research Projects Activity. Basicamente sobre economia, política, cenário internacional.
Você pode tentar uma inscrição no site www.goodjudgementproject.com. São perguntas para este ano e 2015. Por exemplo: EUA e União Europeia fecharão o acordo de livre comércio?
De nossa parte, lançamos duas perguntas brasileiras, óbvias: O Brasil vai ganhar a Copa? Quem se elegerá presidente?
SINAIS DOS TEMPOS
Ao término deste ano, haverá no mundo mais de 7 bilhões de linhas de celulares. Mais do que o número de habitantes. Isso deve significar alguma coisa.
CAPITALISMOS
Por toda parte se discute a privacidade neste mundo da internet e das redes sociais. Mas há um outro debate na direção inversa: a criação de regras para que as pessoas possam vender seus dados para empresas.
Alibaba, a Amazon da China, vai vender ações na Bolsa de Nova York.
NOVAÇÕES
Em setembro deste ano, será realizado em Beijing o primeiro Grande Prêmio da Fórmula E — E de elétrico. A promoção é da mesma entidade que comanda a Fórmula 1, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Já não há mais dúvida: o carro elétrico vem aí, assim que resolverem o problema da bateria (preço e tempo de carga). Justamente a pesquisa que pretendem estimular com a Fórmula E.
Ter petróleo e etanol continua sendo uma vantagem. Mas há concorrentes na praça.
E a venda de carros particulares voltará a crescer neste ano.
IDAS E VINDAS
O Euro completou 15 anos neste 1º de janeiro — e muita gente, na França e na Itália, por exemplo, considera a moeda comum como a principal causa de seus infortúnios. Já os 2 e tanto milhões de habitantes da Latvia estão comemorando justamente sua entrada no Euro. Agora são 13 países com a mesma moeda.
DESEJO
Final da Copa, Brasil e Argentina.
Atuação magistral e três gols espetaculares de Messi.
Atuação magistral e quatro gols sensacionais de Neymar — o quarto no segundo tempo da prorrogação.
02 de janeiro de 2013
Carlos Alberto Sardenberg
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