"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

SANATÓRIO (SANITÁRIO) DA "POLÍTICA" BRASILEIRA.

Mensaleiro doidão


“Sou mensaleiro há muitos anos. Passo por esse infortúnio desde 2005″.

João Paulo Cunha, deputado federal condenado a nove anos e quatro meses de cadeia no julgamento do mensalão, na tribuna da Câmara, nesta quarta-feira, queixando-se de ser chamado de mensaleiro desde a descoberta do mensalão.

Ameaça enviesada

“Disse a uma jornalista para me mandar cartas quando eu estiver preso. Terei muito tempo para escrever”.

João Paulo Cunha, deputado federal condenado a nove anos e quatro meses de cadeia no julgamento do mensalão, lembrando que, se for esquecido pelos companheiros, terá tempo de sobra para escrever um livro contando tudo, até quem era o chefe supremo da equipe que vai representar a Papuda no Campeonato Nacional dos Presídios.

Solidão dá insônia

“Eu não quero ficar sozinho lá na prisão”.

João Paulo Cunha, deputado federal condenado a nove anos e quatro meses de cadeia no julgamento do mensalão, sem esclarecer se prefere ganhar uma vaga na cela S 13 da Papuda ou dividir um beliche com o velho amigo Marcos Valério.

Ainda fora da Papuda

“Essa é uma luta que não vai terminar agora, com minha prisão, do Zé e do Genoino. Tem ingênuo do PT que diz que é bom acabar rápido com isso, porque a eleição está chegando. Ainda vou ficar muito tempo aqui com os companheiros”.

João Paulo Cunha, deputado federal condenado a nove anos e quatro meses de cadeia no julgamento do mensalão, avisando que, em homenagem à Turma da Papuda, vai continuar assombrando os companheiros até que chegue o camburão.

Cabeça manca

“A economia brasileira está crescendo com duas pernas mancas”.

Guido Mantega, ministro da Fazenda, nesta quarta-feira, durante o Encontro Nacional da Indústria, em Brasília, mostrando que a ficha começou a cair, mas sem esclarecer qual das pernas cuida da inflação e qual cuida do pibinho.

Acusação gravíssima

“Se o Mandela ficou preso 27 anos, eu posso suportar um tempo”.

João Paulo Cunha, deputado federal condenado a nove anos e quatro meses de cadeia no julgamento do mensalão, acusando Nelson Mandela de ter sido preso não por liderar a luta contra o apartheid, mas por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato.

Surto de sinceridade

“Eu acho que eles têm medo da gente ganhar o estado mais importante da nação. Eles devem pensar: com o dinheiro que tem aqui, se esses caras fizerem em São Paulo o que fizeram no Brasil, nunca mais a gente volta”.

Lula, durante encontro com vereadores do PT paulista, admitindo que o sonho do chefe da seita é fazer no Estado mais rico da federação o que a turma da Papuda fez no Brasil até a descoberta do escândalo do mensalão.

É i$$o

“A culpa não é da base, é da falta de sintonia do processo político”.

Eduardo da Fonte, líder do bloco PP-Pro$ na Câmara, re$umindo em dilmê$ bá$ico o$ motivo$ do de$entendimento entre a ba$e governi$ta e o Planalto $obre o tamanho da$ verba$ de$tinada$ a emenda$ parlamentare$.

Deputado presidiário

“Se vou me defender, por que vou renunciar ao mandato?”

João Paulo Cunha, condenado a nove anos e quatro meses de cadeia no julgamento do mensalão, informando que, ao contrários dos deputados mensaleiros José Genoino e Valdemar Costa Neto, que renunciaram ao mandato, faz questão de engordar a bancada dos parlamentares presidiários.

Ministra do Cinismo

“Apesar das restaurações, ainda há muitos problemas de ocupação ilegal em áreas de preservação permanente, como as beiras de rios. As cidades precisam ser mais sustentáveis e ter um sistema de alerta de chuva”.

Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, ao comentar a situação dos moradores da Região Serrana do Rio, confirmando que a única providência tomada pelos governos estadual e federal desde 2011, quando quase mil pessoas morreram nas inundações, foi a distribuição de 1,7 mil kits compostos de uma cartilha explicativa, um imã de geladeira com orientações para desocupação, uma pasta impermeável para guardar documentos e uma capa de chuva.

13 de dezembro de 2013
in Augusto Nunes

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