2014 promete ser um ano empolgante: alianças surpreendentes, verdadeiras jogadas de xadrez; eleições burlescas, com partidos "fake"; protestos urbanos provavelmente mais intensos, com depredações impunes, cada vez mais destruidoras; esperança de desfecho do mensalão, consolidado pela prisão dos condenados; tentativa frustrada de desobediência civil visando ao não pagamento de IPTU's extorsivos.
Estes são alguns dos eventos que tornarão a vida do brasileiro um constante sobressalto. Tudo cimentado por uma copa do mundo cheia de jogadores ricos, pouquíssimos craques.
Talvez reste algum espaço para, entre outras tarefas urgentes, o país trabalhar e melhorar seus índices econômicos; desenvolver a infraestrutura capenga; controlar a inflação, sempre ameaçando; praticar uma política externa mais inteligente que o reinsira no grande comércio mundial; elevar sua classificação no ranking da educação e usar com mais transparência os impostos arrecadados, visando a diminuir a espera do cidadão por tratamento no SUS e garantir seu direito de ir e vir.
Será que vai sobrar tempo?
14 de outubro de 2013
Paulo Roberto Gotaç é Capitão-de-Mar-e-Guerra, reformado.
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