A Polícia Federal identificou fraude nos diplomas de 41 médicos formados no exterior que pretendiam atuar no país, segundo informou na manhã desta sexta-feira (18).
Dos 41, todos eram brasileiros e dois já clinicavam, de acordo com a PF. Eles estão espalhados por 14 Estados brasileiros (São Paulo, Acre, Amazonas, Rondônia, Alagoas, Ceará, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul).Não se sabe se algum deles ingressou no programa Mais Médicos, do governo federal, que envia profissionais às áreas mais carentes do país.
Os médicos identificados prestaram um exame de revalidação do diploma na Universidade Federal do Mato Grosso, que verificou o problema na documentação. O exame não era o Revalida, teste oficial do governo federal, mas uma prova própria da UFMT.
Eles diziam ter se formado em três universidades da Bolívia (Universidad Nacional Ecológica, Universidad Técnico Privada Cosmos e Universidad Mayor de San Simon), mas as instituições disseram que eles nunca foram alunos ou não concluíram o curso.
A UFMT acionou a PF, que verificou que 70% deles se inscreveram no teste representados por cinco advogados ou despachantes. Essas pessoas também serão investigadas.
Nenhum mandado de prisão foi emitido pela Justiça, somente de busca e apreensão. Os médicos suspeitos serão chamados para depor e podem ser acusados de uso de documento falso e falsidade ideológica.
Divulgação/Polícia Federal | ||
Polícia Federal apreende documentos falsos usados para revalidar diploma de médicos formados no exterior 18 de outubro de 2013 Folha de São Paulo |
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