Setor cresceu menos do que os demais, revela IBGE, com base em 5 estudos
"Fato é que a cultura não se recuperou da crise econômica de 2009 – porque vinha evoluindo até então" (Thinkstock)
De acordo com o Cadastro Central de Empresas (Cempre), em 2010 havia cerca de 400.000 organizações formalmente constituídas (com CNPJ) no segmento cultural, o que correspondia a 7,8% do total de empresas do país. A participação é meio ponto porcentual menor, na comparação com 2007, e praticamente se manteve estável também no que diz respeito a ocupações e remunerações. Nessas companhias trabalhavam, em 2010, 2,1 milhões de pessoas, das quais 73,5% eram assalariadas.
“Todos os setores da economia tiveram crescimento, mas como o da cultura foi menor podemos dizer que seu peso caiu em relação ao total de empresas”, destaca Cristina Pereira de Carvalho Lins, coordenadora técnica do IBGE. Por outro lado, o valor do salário médio mensal continua mais alto do que a média geral, em torno de 30%. O maior destaque ficou com serviços (produção de rádio e televisão, por exemplo), responsável pelo pagamento de mais de 70% dos salários nas atividades culturais. Também é este o setor com maior número de empresas e empregados no segmento.
18 de outubro de 2013
Veja
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