"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

CULTURA PERDE PSO NA ECONOMIA BRASILEIRA

Setor cresceu menos do que os demais, revela IBGE, com base em 5 estudos
 
 
Dicionário
"Fato é que a cultura não se recuperou da crise econômica de 2009 – porque vinha evoluindo até então" (Thinkstock)
 
 
O mercado ligado a atividades e serviços culturais não conseguiu acompanhar, em volume, o ritmo das demais atividades econômicas no Brasil. Durante o período de 2007 a 2010, as empresas que atuavam em produção cultural cresceram 8,9% - aquém do esperado, se o setor é comparado com o total de empresas do país, que demonstrou uma expansão de 16% no mesmo período. O comportamento do setor é detalhado no Sistema de Informações e Indicadores Culturais, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O novo estudo é um compilado de cinco levantamentos, que abrangem diferentes períodos de 2007 a 2012.
 
De acordo com o Cadastro Central de Empresas (Cempre), em 2010 havia cerca de 400.000 organizações formalmente constituídas (com CNPJ) no segmento cultural, o que correspondia a 7,8% do total de empresas do país. A participação é meio ponto porcentual menor, na comparação com 2007, e praticamente se manteve estável também no que diz respeito a ocupações e remunerações. Nessas companhias trabalhavam, em 2010, 2,1 milhões de pessoas, das quais 73,5% eram assalariadas.
 
“Todos os setores da economia tiveram crescimento, mas como o da cultura foi menor podemos dizer que seu peso caiu em relação ao total de empresas”, destaca Cristina Pereira de Carvalho Lins, coordenadora técnica do IBGE. Por outro lado, o valor do salário médio mensal continua mais alto do que a média geral, em torno de 30%. O maior destaque ficou com serviços (produção de rádio e televisão, por exemplo), responsável pelo pagamento de mais de 70% dos salários nas atividades culturais. Também é este o setor com maior número de empresas e empregados no segmento.

18 de outubro de 2013
Veja

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