Para quem acompanha a politica internacional e, particularmente, no que concerne à França, não se surpreendeu com o resultado deste segundo turno que deu a vitória a Emmanuel Macron e a derrota para Marine Le Pen. Ao final da refrega eleitoral os globalistas da União Europeia comemoraram.
A fórmula para garantir o poder na mão dos comuno-globalistas não é novidade. Na França, como aqui no Brasil, os comunistas criaram diversos partidos de forma a pulverizar os votos no primeiro turno para no segundo correrem para o abraço unidos. E esta é também a estratégia de todo o establishment cujo maior trunfo e poder reside no fato de manter o absoluto controle dos meios de comunicação, a dita grande mídia em âmbito internacional. Embora socialista desde criancinha, os jornalistas da grande mídia conseguiram pespegar nocurriculum vitae de Macron que ele é um político "centrista".
Ressalte-se que tal estratégia não é difícil de ser aplicada porque quem escreve e fala na mídia mainstream são, evidentemente, os jornalistas. Como praticamente a totalidade dos jornalistas é composta por esquerdistas de todos os matizes, esse controle sobre a opinião pública torna-se extremamente fácil e super eficiente.
Ao mesmo tempo, deixa os donos das empresas de comunicação numa posição super confortável e ainda lhes confere a honra de não ditar regras editoriais, de não interferir na “liberdade de imprensa”. Os eventuais empresários donos de jornais e televisões que tentarem - o que praticamente não existe há muito tempo - interferir na redação apanharão mais do que os cachorros da rua. Além do mais remar contra a maré vermelha é suicídio empresarial pois imediatamente provocará o retraimento de mega anunciantes, já que estes também integram o establishment globalista.
Numa abordagem ligeira é isso que acontece. Com todos os veículos de mídia tocando os fatos num diapasão de uma nota só que corresponde inteiramente aos ditames da camorra comuno-globalista, não sobra nada para os políticos que ousarem a se contrapor à truculência do establishment já que terão a maioria da opinião pública contra eles.
Em sociedades complexas, costumo afirmar, com número de habitantes em escala de milhões de pessoas a opinião pública é formada pelos veículos de mídia de massa, destacando-se a televisão.
Ainda que com o advento da internet, sobretudo das redes sociais, sites e blogs independentes, esse panorama ensaie uma mutação, seu impacto ainda está longe de rivalizar com a televisão que, dada à produção em alta escala tornou-se um equipamento barato que já ilumina qualquer casebre das mais pobres favelas e determina a pauta dos lares da classe média. Agora, junte o efeito mídia à lavagem cerebral cometida dentro das escolas e universidades.
Acrescente-se a isso as condicionantes históricas de formação de um país. Não é à toa que o Brexit no Reino Unido e a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos são fatos que comprovam minha assertiva. Não é à toa também que ambos os países constituem as maiores potências bélicas e econômicas e exibem destacada estabilidade institucional. Seus povos sentiram o cheiro de carne queimada e avisaram nas urnas que não desejam ser aniquilados pelos tarados islâmicos. Afinal, nenhum desses dois países têm no seu histórico a carnificina protagonizada pela guilhotina muito menos o desejo de serem transformados numa Venezuela.
Por tudo isso, Marine Le Pen perdeu esta batalha na França, porém ainda não perdeu a guerra. Afinal, a invasão bárbara do Ocidente está ainda na fase inicial.
A partir do final da contagem dos votos na França os alegres rapazes e raparigas da grande mídia já começam a ter orgasmos. Aqui no Brasil este fato poderá ser constatado quando for ao ar aquele programa do indigitado William Waak, da Fake News, debatendo com os “universitários” companheiros...
Que nojo!
11 de maio de 2017
in aluizio amorim
Que nojo!
in aluizio amorim
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