Preso desde outubro do ano passado, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) começou a mandar recados na direção do governo federal. Segundo interlocutores do deputado cassado, ele avisou que vai esperar apenas até o fim do mês para constatar se foi ou não “abandonado” pelos antigos aliados.
A grande preocupação dele é com os desdobramentos jurídicos em relação a seus familiares – a mulher Cláudia Cruz e dois de seus filhos do primeiro casamento. Assim, segundo seus interlocutores, se essa situação não for resolvida e os parentes correrem risco de prisão, Cunha poderá discutir a delação premiada.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na verdade, Cunha não tem alternativa. Ou faz delação ou vai encarar uma longa cadeia. Justamente por isso, o ministro Eliseu Padilha mandou a Curitiba um advogado que é sócio de Gustavo do Vale Rocha, seu escudeiro na Secretaria de Assuntos Jurídicos da Casa Civil. O enviado especial fez o possível e o impossível para convencer Cunha a se conter. Mas o ex-deputado não quer segurar a onda, porque sabe o que aconteceu a Marcos Valério, José Dirceu e João Vaccari. Detalhe: sua delação somente será aceita se realmente apresentar novidades sobre Temer e os caciques do PMDB, porque a força-tarefa já tem informações suficientes sobre as quadrilhas que infestam a política, inclusive acerca dos voos rasantes dos tucanos bicando o erário em São Paulo e Minas Gerais, entre outros Estados. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na verdade, Cunha não tem alternativa. Ou faz delação ou vai encarar uma longa cadeia. Justamente por isso, o ministro Eliseu Padilha mandou a Curitiba um advogado que é sócio de Gustavo do Vale Rocha, seu escudeiro na Secretaria de Assuntos Jurídicos da Casa Civil. O enviado especial fez o possível e o impossível para convencer Cunha a se conter. Mas o ex-deputado não quer segurar a onda, porque sabe o que aconteceu a Marcos Valério, José Dirceu e João Vaccari. Detalhe: sua delação somente será aceita se realmente apresentar novidades sobre Temer e os caciques do PMDB, porque a força-tarefa já tem informações suficientes sobre as quadrilhas que infestam a política, inclusive acerca dos voos rasantes dos tucanos bicando o erário em São Paulo e Minas Gerais, entre outros Estados. (C.N.)
16 de janeiro de 2017
Deu no Estadão
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