O governo do Rio Grande do Norte diz que houve 27 mortos durante a rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte. Os peritos do Instituto de Técnico-Científico de Polícia disseram que seriam 30 vítimas. Não é que peritos e médicos não saibam contar. É que está sendo necessário juntar os pedaços para saber quantos corpos eles formam. Não dá para contar só as cabeças, simplesmente porque pode ter algumas desaparecidas ou poderá acabar sobrando algum braço ou perna no final…
Parabéns à deputada Maria do Rosário (PT-RS) e aos defensores dos direitos humanos que, após anos de árdua luta contra o berrantemente justo e o correto, tornaram possível aos brasileiros verem cenas como estas.
E ainda querem que o PM da guarita e o carcereiro, ambos desprovidos de carros blindados e morando na periferia, façam o que seria a obrigação do Secretário de Segurança e do Governador, regiamente pagos, e encarem os traficantes na entrada do presídio. Querem que eles se se acabem como os dois agentes penitenciários de Santa Catarina, recentemente emboscados quando iam para casa.
INSEGURANÇA PÚBLICA – Neste país, os peões têm assumido a responsabilidade e pagado com as próprias vidas pela corrupção e incompetência dos engenheiros e construtoras, verdadeiros responsáveis pelo desmoronamento do prédio chamado segurança pública…
A Força Nacional não passa de uma Farsa Nacional no que diz respeito à segurança pública. Não passa de uma tropa de choque do Palácio do Planalto, criada para conter as manifestações (justas) dos policiais estaduais, depois daquela greve em que a Polícia Militar de São Paulo se negou a bater nos policiais civis grevistas, colegas de plantão e de bairro.
SEM SOLIDARIEDADE – Com a Farsa Nacional não tem essa solidariedade aos grevistas. Se a repressão for necessária em São Paulo, mandam-se os militares que moram em outros Estados.
Ora, se 100 policiais da Farsa Nacional fizessem alguma diferença na segurança de algum lugar, bastaria aumentar o quadro da PM local em 100 policiais… e pronto: acabar-se-ia a violência!!!
Da mesma forma, a mudança de preso de uma cadeia para outra, em um eterno revezamento, não passa de inútil teatro para os incautos acharem que algo está sendo feito.
16 de janeiro de 2017
Francisco Vieira
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