"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

DELAÇÃO DE SECRETÁRIO DE OBRAS DE SÉRGIO CABRAL PODE INCRIMINAR TAMBÉM PEXÃO


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Hudson (à direita) substituiu Pezão no esquema
Os advogados de Hudson Braga já iniciaram negociações com o Ministério Público Federal (MPF) para fazer a delação premiada do ex-secretário de Obras do governo Sérgio Cabral.
Os pratos de resistência de sua colaboração serão figurões da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e do Tribunal de Contas do Estado.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Essa é a segunda delação premiada contra Cabral. A primeira foi feita pelo assessor, laranja e ex-amigo Paulo Fernando Magalhães Pinto Gonçalves, que já foi até libertado. Era no nome dele que estava registrado o luxuoso iate que Cabral emprestava aos filhos do secretário José Mariano Beltrame. E era no apartamento dele que morava Beltrame, na Lagoa, sem pagar aluguel. No TCE, serão contemplados Aloysio Neves, da “turma do guardanapo” e Jonas Lopes, entre outros. Na Assembleia, o prato do dia será Jorge Picciani, que em 2016 chegou em segundo lugar no concurso Piada do Ano, ao afirmar que Cabral logo provaria sua inocência. Detalhe: Essa nova delação é particularmente importante, porque deve pegar em cheio também o atual governador Luiz Fernando Pezão, que foi secretário de Obras antes de passar o cargo a Hudson Braga. Detalhe final: a delação foi aceita e o advogado do ex-secretário já pediu a libertação dele. (C.N.)

16 de janeiro de 2017
Lauro Jardim
O Globo

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