Charge sem autoria (Arquivo Google) |
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou para a próxima quinta-feira, dia 29, o depoimento que Mônica Moura daria nesta sexta-feira (23), em São Paulo, em uma das ações que tramitam na corte pedindo a cassação da chapa vitoriosa na eleição presidencial de 2014, formada por Dilma Rousseff e Michel Temer. Mônica é casada com o publicitário João Santana, responsável pela campanha de Dilma e Temer.
Segundo o TSE, Mônica Moura não foi localizada para ser intimada sobre o depoimento. A nova oitiva está prevista para se realizar no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, às 11h do dia 29 deste mês.
Foram mantidas, porém, as audiências do ex-presidente da Camargo Correa Dalton dos Santos Avancini e do vice-presidente da empreiteira, Marcelo Sturlini Bisordi. Todos os depoimentos são sigilosos. No dia 28, quarta-feira, deve ser ouvido no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais Elton Negrão de Azevedo Júnior, executivo da Andrade Gutierrez. Para o dia 29, no TRE de São Paulo, está previsto também depoimento do empresário Cláudio Augusto Mente. No próximo mês serão ouvidos Giles Azevedo, assessor da ex-presidente Dilma Rousseff, e Marcelo Neri, ex-ministro e ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Monica Moura, que ainda não teve aceita a delação premiada e foi solta com o marido João Santana mediante fiança de R$ 31,5 milhões, vai dizer que foi obrigada pelo PT a receber no exterior, via caixa 2, parte do pagamento pela campanha da chapa Dilma Rousseff/Michel Temer, conforme o empresário Eike Batista já revelou. Ou seja, o PT repetiu o procedimento de caixa 2 que adotara na primeira eleição de Lula, para quitar uma dívida de R$ 10 milhões com o marqueteiro anterior, Duda Mendonça. No caso do PT, portanto, a história se repete sem ser em forma de farsa. (C.N.)
29 de setembro de 2016
Agência Brasil
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