"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

SENADORES APROVAM RELATÓRIO CONTRA DILMA E PROCESSO VAI A PLENÁRIO

14 VOTARAM A FAVOR E 5 VOTARAM CONTRA O RELATÓRIO

AGORA, DILMA VAI A JULGAMENTO FINAL EM PLENÁRIO, NO FIM DE AGOSTO. (FOTO: AE)


A Comissão Especial do Impeachment aprovou o relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) contra a presidente afastada Dilma Rousseff nesta quinta-feira (4). Agora, o processo contra Dilma vai a julgamento em plenário.

Do total, 14 senadores votaram sim e apenas 5 votaram não. O presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), não votou, mas adiantou que no plenário vai exercer seu direito de voto.

Na próxima terça-feira (9), o mesmo relatório será votado pelos 81 senadores no plenário da Casa. A sessão será presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Para o relatório ser aprovado em plenário, são necessários votos da maioria simples dos parlamentares, ou seja, metade mais um dos presentes à sessão. Caso os senadores decidam pela continuidade do processo, Dilma será julgada no fim do mês.

A data final do julgamento ainda é incerta. Os senadores vão escolher a data, a começar por 25 de agosto. No plenário, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, vai presidir a sessão e todos os 81 senadores vão votar, de forma aberta, se Dilma deve ser afastada definitavamente e ficar inelegível por 8 anos.

Para aprovação, são necessários, no mínimo, 54 votos, em votação no plenário do Senado.



04 de agosto de 2016
Elijonas Maia
diário do poder

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